Tema da semana: Limites
Foi no aniversário de uma amiga
do trabalho, no barzinho da esquina, numa quarta, noite de jogo.
Enquanto o garçom tardava com o drink e o isqueiro, ela achou ter visto um gatinho na outra área do bar xingando o árbitro da partida. Foi notada, trocaram olhares, telefones, informações: ela, bióloga, amava gatos; o gato, arquiteto, amava biólogas.
Tudo normal! Eram bonitos, independentes, seis meses juntos e já dividiam o aluguel do apê.
No início, a química ditava as
regras, como em todo início!
Mas, ela fumante, ele alérgico; ele corintiano, ela não conhecia
impedimento.
Logo, quarta-feira + jogo + cigarro = discussão.
Logo, quarta-feira + jogo + cigarro = discussão.
Daí, em noite de jogo, ela se agarrava ao cigarro esperando por ele no apê, enquanto ele contava as glórias do timão na área pra não-fumantes de um bar qualquer.
10 comentários:
Sem querer-querendo, os dois estavam respeitando seus limites e aprendendo a se relacionar aceitando as diferenças. Se não dava certo passar as noites de quarta juntos, melhor se separarem por 90 minutos pra depois aproveitar a química boa por horas...
Adorei o texto, Elaine!
Abordagem sensacional!!
:)
Peço licença para ser politicamente incorreto aqui, mas são raríssimas as ocasiões em que me obrigo a conviver com fumantes. Na infãncia sofria da bronquite asmática e a fumaça do cigarro sempre foi um veneno para mim - dito desta forma até parece que para os fumantes o cigarro é uma vitamina - e como sou sucetívelk a crises de rinite alérgica, não haveria química neste mundo que me fizesse chegar a menos de 10 metros de uma umulher fumante, por mais linda que fosse a moça ...
Eu adorei o texto!
Acho que tem hora que a gente também tenta socar as diferenças goela abaixo.
As pessoas sempre me falam que diferença é bom pra isso e aquilo, mas em relação a namoro/casamento, acho que é melhor ter mais similaridades que diferenças. É difícil e chato ficar nesse jogo do "eu cedo agora e vc cede mais tarde".
beijo
Bom, eu jamais namoraria um fumante, porque detesto cigarro! Dividir um apê com um fumante, então, fora de cogitação! Mas se eles chegaram a esse ponto, o cigarro não deve incomodar tanto assim. Por isso, achei muito bacana a iniciativa de assistirem aos jogos de quarta separados, para evitar as discussões.
Pensando pelo comentário da Dai, do qual eu concordo muto que as similaridades devem prevalecer, não sei se esse relacionamento terá muito futuro...rsrs
:)
Ô Marcio, acabei de lembrar que vc "cultiva" as "ites" mesmo, rs...
E sobre os relacionamentos, sejam quais forem, acho que o lance que funciona é: "meu limite termina onde começa o seu" e vice-versa.
Agradeço os comentários!
Abraço.
Ah Márcio, não foi nada incorreto não rs, eu também não encararia um fumante! rs
Carol, concordo com vocês, eles não vão durar não! rsrs
mto bom, Elaine!
sei lá se o amor releva o fumo, mas acho q devia relevar.. kkk
o difícil é aguentar o bafo, neh?
Isso, isso, isso, Ana! =)
Faz tempo que eu não convivo com pessoas que repeitem limites assim =)
Ótimo texto ;)
Beijos
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