sábado, 28 de agosto de 2010

Aconticido

    Eu não sou de Ribeirão Preto, onde atualmente moro, desse modo sempre recebo visita ou estou viajando para casa de mamãe.

     Em um desses finais de semana que passei aqui, minha prima veio me visitar. Ela ficou uns quatro dias comigo. Mas enfim, onde eu quero chegar é, ela veio pra cá e pela primeira vez depois de dois anos morando em Ribs tive que ir a um desses postinhos médicos, porque ela ficou com uma infecção de garganta.

     Não havendo outra saída, já que minha licença curandeira estava vencida, tive que apelar para a saúde pública. Chegamos lá umas quatro e meia da tarde, nos registramos e sentamos para esperar o bendito atendimento. Ah, era época da Gripe “Suína” e o mais interessante era notar a postura das pessoas em relação a esse problema, umas mal se encostavam, sentar jamais e ficavam de preferência em um lugar que o ar circulasse, outras, por outro lado, talvez por que naquele momento o instinto de autopreservação estivesse abalado por uma cólica de rins ou um dedo quebrado, não se importavam em sentar, deitar, tossir e gemer, o que causava apreensão aos que ainda possuíam receio de serem contaminados por uma gripe rara transmitida pelo sangue coagulado do dedo indicador de um jovem menino ou da pedra que se instaurava no rim de um sujeito ao canto, raro, mas, claro, muito provável.

     Eu e minha prima no começo estávamos de pé, porém a primeira meia hora de espera se passou e com haviam bancos vagos foi impossível não nos sentarmos. Depois de uns quinze minutos sentadas, uma mulher nos chama (grita, hehe). Nesse momento fui invadida por um sentimento de alívio, pois já estava cheia de ficar ali liberando gás carbônico, porém, mal eu sabia que aquele chamado era somente uma pré-consulta (aff..) e pelo fato de minha prima não ter problemas de se aguentar em pé, lógico que não éramos prioridade na fila de espera.

     Minha reação não poderia ser outra, em uma hora dessas com certeza você se torna uma pessoa compreensível e entende que tem outras pessoas mais necessitadas de atenção que você, hããã? Com certeza: NÃO! O que eu senti foi vontade de que o ministro da saúde utilizasse o serviço dos hospitais públicos oferecidos para a população ao invés de ter um médico particular em casa (estou sonhando muito alto, né?).

     Voltando ao meu lugar inicial,(depois da tamanha frustração) ficamos lá mais duas horas e dez sentadas (ihuuuu, maravilha) e nem a TV disponível me distraia mais. Chegada a hora da consulta (e todas as pessoas que estavam ao nosso redor já eram outras) nos encaminharam pra uma sala pequena onde um senhor barbudo e mal humorado estava. E acreditem, antes mesmo que eu percebesse a “consulta” já havia terminado, nós duas nem chegamos a sentar, minha gente. O dito cujo, não falou boa tarde, não olhou na nossa cara, fez apenas uma pergunta, tipo, o que já estava na ficha dela, dãã, e colocou aquele palito nojento na língua dela para fazer uma incrível descoberta de que ela estava com a garganta inflamada. Peraííííí, eu acho que eu já sabia disso, pô !

      No final das contas, ela teve que tomar antibióticos, que pelo menos foram dados.

     Quis contar essa situação para vocês, pois sei que muitos já passaram por coisa parecida ou pior, e eu mesma desde criança (por ter tido todas as doenças imagináveis e inimagináveis) sei o que é passar horas sentada, ou ir de madrugada nesses postos na esperança de haver menos pessoas. Mas isso não quer dizer que eu aceite isso tudo, pelo contrário, acho que um jeito de tentarmos mudar essa situação (aproveitando o período das eleições) é pelo voto, que nos proporciona a chance de dizer o queremos e achamos importante.



PS: Minha prima melhorou, depois de alguns dias de antibióticos. :P ...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

'Natureba"

De acordo com recente estudo realizado pelo Ministério da Saúde brasileiro, que abrangeu todas as capitais do país,incluindo o Distrito Federal, há dados alarmantes sobre os fatores ligados às doenças crônicas, às mortes precoces, ao excesso de peso, ao sedentarismo e à hipertensão arterial: -43% dos adultos de todas as capitais brasileiras estão acima do peso, sendo que 11% deles têm obesidade.
- A obesidade também atinge 10% das crianças brasileiras e as leva a ter doenças de adultos, como diabetes e hipertensão.
Vamos mudar esses dados, mas ser saudável como?
Podemos listar várias opções, dentre elas, uma boa alimentação.
Como é uma refeição saudável? O que contém?
É aquela que tem todos os alimentos que necessitamos. Deve respeitar as preferências individuais e valorizar os aspectos culturais, econômicos e regionais. Assim, é importante que seja saborosa, colorida e equilibrada. Para termos uma alimentação equilibrada com todos os nutrientes necessários ao pleno crescimento e desenvolvimento físico e para a manutenção da saúde, é preciso variar os tipos de alimentos, consumindo-os com moderação.Como por exemplo: Nutrientes, carboidratos, proteinas e até gorduras.
Aqui vai uma receitinha de comida saborosa e nutritiva:
Panqueca de Espinafre Light
Rendimento: 12 porções Por porção: 174 calorias
Ingredientes para a massa: • 130 g / 1 xícara de chá de farinha de trigo • 1 xícara de chá de leite desnatado • 3/4 xícara de chá de água • 1 ovo • 1/4 colher de chá de sal (opcional) • margarina light, o quanto baste para untar
Modo de preparo das panquecas: Coloque todos os ingredientes num recipiente e misture bem com uma colher. Deixe a massa descansar por 20 minutos. Enquanto isso, prepare o recheio. Para fazer as panquecas: pegue uma frigideira antiaderente e pequena, e leve ao fogo alto. Coloque uma colher de café de margarina light sobre a frigideira e espere derreter. Retire o excesso do produto com um papel-toalha.
Ingredientes para o recheio: • 200 g / 1 maço de espinafre • 500 g de ricota • 2 colheres de sopa de azeite • 1 dente de alho picado • 1 pitada de noz moscada • sal e pimenta do reino à gosto
Modo de preparo do recheio:
Comece lavando muito bem as folhas de espinafre. Leve uma panela com água para ferver. Acrescente os espinafres e cozinhe por 4 minutos. Retire os espinafres da água e esprema para retirar o excesso de líquido. Coloque-os sobre uma tábua e pique com uma faca afiada. Reserve. Leve uma frigideira ao fogo baixo e acrescente o azeite. Coloque o alho picado e refogue. Acrescente o espinafre reservado e mexa bem. Tempere com sal e pimenta do reino. Desligue o fogo. Coloque a ricota, o espinafre e a noz moscada num recipiente e misture bem com uma colher até ficar homogêneo. Utilize essa mistura para rechear as panquecas.
Fontes: http://www1.unimed.com.br/portal/download/rs/Cardapio_Alimentacao_Saudavel_final.pdf http://vidasaudavel.powerminas.com/o-que-e-alimentacao-saudavel/ http://vidasaudavel.powerminas.com/page/7/?s=caloria http://www.unimed.com.br/pct/index.jspcd_canal=51043&cd_secao=50998&cd_materia=298609

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O que você vê no espelho?


"Estar sempre de acordo consigo mesmo: não conheço melhor atestado de boa saúde."
François Mitterrand

Acredito que poucas coisas são tão nocivas para a saúde quanto o botãozinho da autoestima desregulado. O pior é que essa doencinha é um causado por vírus que atinge pessoas de qualquer idade, credo, sexo e etnia. Não interessa se é ruivo, gordo, magro, negro, oriental, com 1,70 ou 1,50 de altura. E por isso é mais difícil o diagnóstico, porque muitas vezes, aparentemente, não encontramos nenhum motivo para que a pessoa esteja doente. E muitos sintomas são tão facilmente mascarados que a gente pode se enganar.

Por exemplo, aquela menina loira, 1,75 de altura, olhos claros, corpinho de manequim e que sai quase todos os dias para baladas e chega carregada por alguns bons amigos que, claro, aproveitam para dar uma apreciadinha das boas curvas da garota enquanto esta está mais bêbada que peru em véspera de natal, tem um probleminha com a autoestima. Para alguns ela é uma pessoa que é moderna e vive a vida intensamente (o mesmo ‘viver’ intensamente que a Geisa disse ontem), que não se importa com o que os outros pensam. Mas ela, a loirinha, sabe que algo não está bem quando chora sozinha escondida no banheiro.

Aquele cara que vai na academia todos os dias, namora mas vive se gabando de quantas ‘mulé’ pegou na noite passada, também não está muito saudável. Nem aquele conhecido seu que diz que sempre tem que aprender mais, e no entanto vive arrotando citações de Nietsche, Foucault e  Hegel, e a cada dez palavras insere uma em alguma das línguas que sabe, sem motivo algum a não ser o prazer de mostrar que sabe, ficou imune, também está com uma desfunçãozinha.

Aquele primo que troca de emprego a cada duas semanas, dizendo que saiu porque o grupo estava o boicotando, de novo, também precisa passar por uma regulagem.

Muitas vezes a gente não entende porque uma pessoa tem complexos, talvez nem ela saiba. Mas o fato é que ter uma imagem correta de quem somos e de quem podemos nos tornar é fundamental para ser saudável. É por nos respeitar que passamos a cuidar do nosso corpo: por dentro e por fora.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A saúde fala... e a vida barganha...

Particularmente, acredito que o corpo nos dá sinais do que está acontecendo em nossas vidas. E as escolhas que cada um faz são refletidas no que o corpo diz... a escolha de viver intensamente apenas alguns aspectos do que a vida oferece se mostra algo, talvez, perigoso. Isso porque a vida barganha conosco e nos leva algo embora... pode nos levar alguns (ou muitos anos) de vida, pode nos levar alguma saúde, pode nos levar alguma leveza, pode nos levar um pouco de analgésico natural (e nesse caso, a dor aparece)... O perigo mora na falta de percepção dessa barganha e, nesse caso, quem não quer ver se torna mais prejudicado. Quem faz uma opção e sabe, claramente, dos riscos que está correndo pode lidar melhor com as conseqüências de suas escolhas. Quem fecha os olhos, liga o motor e vai embora na vida, optando a torto e a direito, como se nada fosse acontecer, pode se tornar refém das próprias escolhas. Nessas barganhas obrigatórias, a saúde está sempre presente. Como diz Beto Guedes em alguns trechos de Amor de Índio, um tempo fazendo algo vale o outro tempo fazendo outra coisa... E por aí, tem todo tipo de escolha... tem gente que se acha super homem ou super mulher e, mesmo sem nenhum super poder, insiste na escolha de viver sem dormir, sem comer, sem se cuidar, nega sua humanidade até onde consegue e acha que tudo ficará bem (e coitado de quem convive com esse tipo de falso altruísta, porque quando a vida resolver levar algo embora, o que vai sobrar é: amargor, doença, falecimento precoce, feiúra, impaciência). Tem gente que insiste em atrofiar o cérebro ou o coração e só exercita os músculos dos braços, abdômen, pernas... (e falta conversa, compreensão, recheio). Tem pessoas que optam sempre por viver “cada momento intensamente” fingindo que isso é liberdade. Essas saem torpediando inconseqüências por ai, fazem os outros sofrerem e, precisam passar por algo avassalador para darem a desculpa de que aprenderam (vivem arrependimento como se fosse um evento, tipo o último capítulo da novela!). Bem, acho que na hora de escolher, devemos nos lembrar de pensar nas trocas que a vida vai fazer. De repente, optar por maior variabilidade nas escolhas compromete menos a saúde (e os outros) e ajuda a passar pela vida com maior fluidez.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Para viver melhor

Os orientais, principalmente os mais idosos, são famosos por terem uma vida longa e saudável, o que muitos jovens de hoje não conseguem. A chave para manter um corpo saudável e viver bem é sabermos alocar nosso tempo livre e praticar exercícios, relaxar e comer bem. E é isso que observamos no estilo de vida de nossos exemplos de saúde e longevidade. Não tem como discutir, é fato, que hoje em dia as pessoas sofrem muito mais de stress do que há algumas décadas atrás e é difícil de controlar para evitar o stress. Sinais de stress excessivo podem se apresentar como queda de cabelo, gastrite, dores fortes e freqüentes de cabeça, entre outros. Quanto à alimentação, também é inegável a quantidade de fast food que comemos hoje devido a menor quantidade de tempo para nos dedicarmos a uma refeição completa e balanceada. Para complementar, com a correria do dia a dia fica difícil nos dedicarmos aos exercícios físicos que nos ajudam a nos fortificar e nos manter saudáveis. Eu realmente tenho uma preguiça enorme para fazer ginástica, mas com um pouquinho de força de vontade, depois de começar é divertido e já podemos usar os exercícios como meio de liberar a tensão, matando dois coelhos com uma cajadada só. Como disse também, há alguns posts atrás, cozinhar ajudar a relaxar. Então, outro jeito gostoso de relaxar e se manter saudável é tirar um tempinho para fazer aquele suco que você adora, uma saladinha, e assim vai. Com um pouquinho de esforço é possível ter uma vida mais saudável e aos poucos dá para perceber que será mais fácil aproveitar o dia, realizar suas atividades e se manter bem disposto.

domingo, 22 de agosto de 2010

Saúde emocional

A Organização Mundial de Saúde define saúde emocional como “um estado de bem estar onde o indivíduo realiza suas próprias habilidades, lida com os fatores estressantes normais da vida, trabalha produtivamente e é capaz de contribuir com a sociedade”. http://interativasaude.com.br/?page_id=154

Eu estou falando de saúde emocional por puro despeito... Sabe aquele papo de mente sã corpo são? Pois é, eu sempre tenho fases com a mente e o corpo descompensados. Sou aquela que fica nervosa e sente dor de cabeça e dores no corpo, que passa por uma situação de stress e tem insônia ou bruxismo, etc e tal. Claro que isso não é frequente, afinal minha vida tá muito mais pra uma comédia sem graça do que pra uma novela mexicana, e o tédio não é um sentimento que mexe com o meu corpo. Mas nas crises que tive, percebi que muita gente passa por essas coisas e não se importa, acha normal, espera passar... Aí o indivíduo passa por 10 anos com insônia como se aquilo fosse insignificante, e isso eu não entendo.

Não acho que as pessoas devam correr pra um psicólogo no primeiro problema que encontram, mas acredito que muita gente ignora os problemas emocionais por medo de enfrentrá-los ou medo de admitir que a vida não é um mar de rosas.  Resultado disso: uma multidão de gente irritada, mal humorada, descompensada, ou chorona, ou outra coisa, porque em cada um a péssima saúde emocional pode se manifestar de um jeito. Cada pessoinha dessa sai por aí contagiando outras pessoas com essa sua doencinha, afinal, nascem aí os chefes desestruturados, os pais que descontam seus problemas emocionais nos filhos, os alunos que enlouquecem os professores e tudo mais. Sem contar o mal feito a si mesmo... A baixa auto estima, o auto boicote, o cansaço, o baixo rendimento no trabalho ou nos estudos, o descontrole emocional, etc.

As pessoas ainda insistem em ter preconceito contra qualquer auxílio no campo das emoções, então se recusam a procurar apoio profissional ou até mesmo a pesquisar sobre o assunto. Eu, particularmente, quando tive minha crise mais enlouquecedora, não relutei em ir ao psicólogo. Provavelmente eu teria superado tudo sozinha, mas teria levado mais tempo e prejudicado meu corpo, meu trabalho e meus estudos. Não acho anormal procurar ajuda para resolver um problema que eu demoraria mais tempo resolvendo sozinha.

A questão é estar atento, verificar se o nível de irritação que sente é normalzinho, procurar atividades relaxantes que compensem o stress do cotidiano, abrir os olhos para os próprios sentimentos (lindo isso, não?) e perceber que somos muito mais que um corpinho esculachado, temos emoções também, que podem estar igualmente esculachadas. 

sábado, 21 de agosto de 2010

Penso, logo... ...eu sei alguma coisa, ora essa!

Acho que inteligência todo mundo possui, porém não são todos que fazem uso dela. Acho que há momentos de inteligência que podem ser aproveitados ou não e que podem, ou não, influenciar nossa vida bastando cada um querer isso.

Por isso, se fizermos uma escolha inteligente (a família ao invés das inconstâncias do mundo), uma brincadeira inteligente (que conquista pessoas), ou se darmos um sorriso inteligente (aposto que já se surpreenderam ou com um sorriso dado ou com um recebido), se falarmos um EU TE AMO inteligente (sem precipitações e consciente da importância do sentimento), e dizermos um NÃO inteligente (para mim o mais difícil, além de não dizer na hora certa, as vezes, quando preciso falar, a palavra me falta a boca) e por ai vai, conseguindo êxito nessas horas, as chances de sua vida ser melhor são consideráveis.

Claro que não da para acertar sempre e é super aceitável e recomendado errar, pois somos imperfeitos e acho que aprendemos muito, mesmo, com as escolhas nada inteligentes, ou com uma brincadeira estúpida, ou ainda um EU TE AMO pacóvio. Entretanto, buscar por ações e decisões inteligentes é inevitável e necessário.

Portanto, vamos lá gente, busquem suas partes mais hábeis e façam bom uso delas, o Mundo está esperando um sorriso gratuito de você!
Aposto que retribuiriam esse sorriso, neh meninas ?!!! Hehe...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

As 7 Inteligências

Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Harvard, não contentava-se com a ideia de Q.I, para ele não deve-se aplicar o conceito de inteligência como uma capacidade inata, geral e única, que permite aos indivíduos uma performance, maior ou menor, em qualquer área de atuação.Cada um é cada um, temos capacidades diferentes, baseadas em nossas experiências de vida.
Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes com que elas se combinam e organizam e se utilizam dessas capacidades intelectuais para resolver problemas e criar produtos.
Aqui estão elas:
Inteligência lingüística - Os componentes centrais da inteligência lingüistica são uma sensibilidade para os sons, ritmos e significados das palavras, além de uma especial percepção das diferentes funções da linguagem. É a habilidade para usar a linguagem para convencer, agradar, estimular ou transmitir idéias.
Inteligência musical - Esta inteligência se manifesta através de uma habilidade para apreciar, compor ou reproduzir uma peça musical. A criança pequena com habilidade musical especial percebe desde cedo diferentes sons no seu ambiente e, freqüentemente, canta para si mesma.
Inteligência lógico-matemática - Os componentes centrais desta inteligência são descritos por Gardner como uma sensibilidade para padrões, ordem e sistematização. É a habilidade para explorar relações, categorias e padrões, através da manipulação de objetos ou símbolos, e para experimentar de forma controlada;
Inteligência espacial - Gardner descreve a inteligência espacial como a capacidade para perceber o mundo visual e espacial de forma precisa. É a habilidade para manipular formas ou objetos mentalmente e, a partir das percepções iniciais, criar tensão, equilíbrio e composição, numa representação visual ou espacial.
Inteligência cinestésica - Esta inteligência se refere à habilidade para resolver problemas ou criar produtos através do uso de parte ou de todo o corpo. É a habilidade para usar a coordenação grossa ou fina em esportes, artes cênicas ou plásticas no controle dos movimentos do corpo e na manipulação de objetos com destreza.
Inteligência interpessoal - Esta inteligência pode ser descrita como uma habilidade pare entender e responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas. Ela é melhor apreciada na observação de psicoterapeutas, professores, políticos e vendedores bem sucedidos.
Inteligência intrapessoal - Esta inteligência é o correlativo interno da inteligência interpessoal, isto é, a habilidade para ter acesso aos próprios sentimentos, sonhos e idéias, para discriminá-los e lançar mão deles na solução de problemas pessoais.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Sabedoria Popular, todo mundo tem!

“Suco de uva é bom para as coisas do coração!” Essa foi a primeira frase que escutei hoje. Estávamos no ponto de ônibus, eu e uma senhora miudinha, de repente ela virou e falou isso. Demorei uns 10 segundo para processar o que ela havia dito, um tanto porque não fazia nem meia hora que eu estava acordada, outro tanto porque não é algo que a gente espera escutar de alguém desconhecido num ponto de ônibus e fora de qualquer contexto. Só consegui responder um chocho “é, acho que sim”. Depois da minha resposta desconsertada ela continuou a falar sobre as tais coisas do coração e do suco de uva. Disse que estava com o coração acelerado estes últimos dias, como se ele fosse saltar pela boca a qualquer momento, por isso tinha comprado uvas para fazer um suco e completou que era importante bater bem as sementes. Então voltei para casa (ela me contou também que eu havia perdido o ônibus) pensando em como as pessoas, principalmente as mais velhas, sabem de algumas coisas que a gente não tem a menor idéia de onde surgiram. Mas elas sabem e, na maioria das vezes, estão certas. Acredito que os mais velhos saibam sobre muitas coisas não só pela voz da experiência, mas em grande parte pela sabedoria popular que é passada assim no boca a boca, de pai para filho. Essa inteligência meio misturada com esperteza em relação à vida vem de coisas simples, de experiências e observações do dia a dia. Junto com as rugas elas vão sendo acumuladas durante os anos e assim como os genes, passadas de geração em geração. Algumas vão sendo desmitificadas pela ciência, como o famoso caso da manga com leite, outros vão se mantendo, como nadar depois de comer pode dar congestão. Até eu que não sou tão experiente assim, já tenho minhas doses de sabedoria popular, muitas adquiridas dos meus avós e pais, e outras inventadas pro mim com base nas minhas próprias observações. Por isso, não deixei de procurar no Google a relação do suco de uva com o bom funcionamento do coração, e não é que lá estavam milhares de resultados que comprovavam a tese da senhorinha. Transcrevo abaixo uma parte do que li: “Uma tese de doutorado realizada na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo comprovou que o suco de uva tem o mesmo efeito vasodilatador do vinho, com a vantagem de não produzir os efeitos colaterais do álcool.” Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u2504.shtml Ah e pra quem acha que a sabedoria popular pára no quesito saúde, está muito enganado. Esta “ciência” se aplica às mais diversas áreas, dá dor de cotovelo aos cabelos caindo tem-se uma explicação, solução ou pelo menos um comentário. E vocês, meus queridos leitores, tem alguma premissa popular infalível? Beijos e até semana que vem! Cah*

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Parabéns, Geisa!


Tem pessoas que são doces por natureza. Essas não precisam de fazer 'vozinha' de mimimi, nem fingir que tem 5 anos, e muito menos, não  precisam deixar de ser críticas quando é preciso. E você é assim, uma pessoa autenticamente doce.

É um privilégio para nós ter a sua companhia. Sua amizade, inteligência e candura. 

Amo você (mesmo não sendo do fundo do coração :P [ piada interna, gente]),

Parabéns pelo seu aniversário, de novo.

beijos

Sou tão esperta, estou no quinto empréstimo.


Antes eu achava que inteligência era uma coisa só: ou é ou não é inteligente. Hoje eu não penso mais assim, acredito que uma pessoa possa ser um gênio da física mas um babaca em relacionamentos, por exemplo. E da mesma forma, é assim com outros atributos: a pessoa pode ser muito organizada com as vasilhas dela no armário mas ser uma desorganizada com prazos e por aí vai.

Ok, me encaixo no grupo em que a finanças é um caos.

O interessante é que eu acho que é uma questão de abstração. Eu não consigo ter uma dimensão exata de dinheiro. É tudo muito abstrato pra mim. O que? 500 reais? 10 notinhas de 50, e daí? O que isso significa? E não é apenas com dinheiro, é também com distância. Acho tudo perto. Se eu posso chegar, é perto. Mas precisa de um mês para chegar lá? Não importa, chega-se. Meu problema deve ser mesmo com numerais. Defino-me então como uma pessoa não inteligente com números.

E por ser assim, gasto absurdamente com o que não dou a mínima, e quando preciso gastar com o que importa, o dinheiro já acabou. Por sinal, alguém tem algum pra me aprestar? ^^

É mesmo de se admirar como gastamos com bobagens, comprar um salgado e um suco, já foi 5 reais, vai jantar fora, mais 30 reais, comprar um livro de 40 reais??? Nem pensar!!! (¬¬) E quando compramos aquela coisa que "não podemos mais viver sem" e no outro dia a jogamos no canto do quartinho da bagunça? Muita, mas muita gente é desorganizada com dinheiro, não saberiam responder, se perguntassemos, com o que gastaram o salário do último mês. E o pior é que esse é um assunto que as pessoas não levam a sério, muitas vezes, acabam achando normal chegar o meio do mês e não terem mais dinheiro, cair cheque no banco e voltar, ficar devendo pra mocinha camarada da lojinha que vendeu fiado e você falou que ia na outra semana e isso já faz dois meses...

Mas é que eu ganho pouco, poderá dizer um leitor mais ligeirinho, mas minha pergunta é: você ganha pouco ou o consumismo que está demais?

Às vezes, a gente se acha tão esperto, tão inteligente para certas coisas, mas para uma urgência não tem 10 reais no bolso. É preciso ser, senão inteligente nas finanças para se tornar um investidor bem-sucedido, pelo menos temos que ser organizados para não ficar no vermelho.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Inteligência Artificial

A inteligência artificial tem como base desenvolver computadores que possam simular a capacidade do ser humano de resolver problemas tentando reproduzir o pensamento humano. Desde muito tempo atrás a idéia de um computador ou robô ter a capacidade de agir e pensar como humano vem fascinando nossas mentes. Robôs capazes de resolver problemas e substituir humanos nas atividades menos prazerosas como no filme O homem bicentenário e Eu robô, vem sendo mostrados como exemplos de robôs com inteligência artificial convivendo conosco. Porém, se não vemos robôs andando pela rua resolvendo nossos problemas do dia a dia enquanto aproveitamos melhor nosso tempo, não quer dizer que não convivemos com a inteligência artificial todos os dias. Bons exemplos são os jogos com inteligência artificial, como uma partida de xadrez contra o computador, programas de análise de voz e de ensino a distância, o que dá a sensação de estarmos interagindo com um elemento inteligente. Porém o assunto entra em discussões bastante controversas, já que, mesmo pensando que seu uso pode facilitar nas atividades diárias, a capacidade de um computador em resolver problemas é de forma racional, não levando em conta problemas éticos que podem surgir e não podendo, assim, serem usados em toda e qualquer situação. Outra grande questão é a substituição da mão de obra humana pela artificial, gerando maior desemprego. Como ainda não foram desenvolvidos computadores com inteligência emocional, ou seja, a capacidade de ter emoções e reconhecer os sentimentos dos outros, lidamos com problemas éticos que um computador não é capaz de processar. Por isso a inteligência artificial deve ser usada com cuidado e em solução de problemas que não afetem o ser humano. Falando em não afetar, nós como humanos, devemos pensar também em utilizar essa tecnologia de forma a melhorar o bem estar das pessoas e não simplesmente no ganho de eficiência, substituindo a mão-de-obra humana em mão-de-obra artificial onde for possível. Façamos com que a tecnologia complete nossas atividades e não as substitua por completo, trazendo maior liberdade, praticidade e entretenimento como o vídeo que vou deixar aqui para vocês. http://www.youtube.com/watch?v=4t1NWH6G1f0&feature=related

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Cadê a Balança?



Eu estou gorda? Olha essa gordurinha aqui! Nossa como estou uma baleia!!!!!!
Sem recorrer a alguma estatística posso afirmar que uma ou todas essas frases já foram pronunciadas por uma mulher. Mas, existem aquelas que exageram na dose. E se tornam obsessivas pela magreza, adquirindo mais tarde anorexia nervosa.
O que é isso?
A anorexia nervosa é classificada como uma doença psiquiátrica, do grupo dos transtornos alimentares. As pessoas afetadas por ela se recusam a apresentar um peso considerado normal para sua idade e altura. Pessoas com anorexia apresentam um medo muito grande de ganhar peso e têm uma visão alterada de sua imagem corporal.
E quais são os sinais?
-Perda de peso em um curto espaço de tempo;
-Alimentação e preocupação com peso corporal tornam-se obsessões;
-Crença de que se está gordo, mesmo estando excessivamente magro;
-Parada do ciclo menstrual (amenorréia);
-Interesse exagerado por alimentos;
-Comer em segredo e mentir a respeito de comida;
-Depressão, ansiedade e irritabilidade;
-Exercícios físicos em excesso;
-Progressivo isolamento da família e amigos;
Ultimamente as doenças psiquiatricas estão assumindo as preocupações dos medicos, elas afetam mais pessoas e em uma gravidade maior do que as "fisicas"; e podem gerar problemas fisicos.
Onde estamos gente? Vivemos em "bolhas de vidro", não nos relacionamos intensamente e desconhecemos nós mesmos, assim acabamos criando monstros e vivendo essa realidade macabra, gerando muitas vezes um mal fisico, tal como a anorexia.
Vamos viver o real, e nos apaixonar. Chega de "crises existenciais"!






quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Pará, o Estado de Mil Sabores

“Tem pato no tucupi Muçuã e tacacá Maniçoba e tucumã Açaí e aluá” E tem muito mais! Tem açaí, cupuaçu, bacuri, bacaba, pirarucu,muruci, buriti, aviú...e a lista de iguarias tipicamente paraenses não para por aí.Composta por um mix das culinárias indígena, africana e portuguesa, a cozinha paraense oferece pratos jamais vistos em outras partes do mundo e frutas encontradas só na Amazônia. A mandioca é base da alimentação, dela são extraídos os mais diversos ingredientes que servem tanto para a alimentação básica e diária, caso da farinha de mandioca, quanto para os pratos mais elaborados, como o tucupi utilizado no tacacá. Das folhas trituradas obtém-se a maniva, massa verde e de sabor amargo que serve como base para a maniçoba, ou em tradução livre a “feijoada indígena”. Um prato de aspecto meio duvidoso no inicio, mas de sabor inigualável. O modo de preparo é bem parecido com o da feijoada tradicional, mas no lugar dos feijões cozidos por algumas horas entra a maniva cozida por uma semana para tirar todo o veneno que a folha da mandioca possui. Um prato no mínimo intrigante, eu diria. Da raiz podemos obter por meio de um processo bem artesanal a farinha de mandioca, a goma (base da tapioquinha e ingrediente do tacacá), a farinha de tapioca e o tucupi. Dos rios vem o acompanhamento de muitos pratos, peixes para todos os gostos e de todos os tamanhos, camarões e caranguejos ( ok, eu sei que caranguejo vem do mangue, mas vamos simplificar). Como em um único texto é impossível abordar e explicar todos os pratos que compõem a culinária paraense, escolhi falar de um prato que considero fascinante: o tacacá. Este prato, ou melhor, cuia, merece destaque neste texto por juntar tão bem os ingredientes tipicamente indígenas. Eu, particularmente, A-D-O-R-O! Principalmente por conta da explosão sensações (e claro, sabores) que este prato proporciona, não gente não se trata de nenhum alimento alucinógeno, vocês já entenderão do que eu estou falando. Composto de quatro ingredientes básicos: Goma, é literalmente uma goma feita do amido extraído da mandioca. Tucupi muito quente, é um caldo amarelo de sabor levemente azedo, mas muito surpreendente. Jambu cozido, parecido com o agrião por apresenta um leve ardume, mas com um efeito surpresa que deixa qualquer um intrigado. Na medida em que é consumido estas folinhas vão causando uma leve dormência nos lábios. Camarões Secos e Salgados. E mais temperos como alho, cebola e pimenta de cheiro, se assemelha muito com uma sopa, mais por ter forma de caldo e de ser servido quente, do que pela maneira como é consumido. Essa mistura de ingredientes com sabores marcantes e únicos, mas de uma harmonia espetacular, vai invadindo a boca e se revelando em toda sua potencialidade de sensações, na medida em que o Jambu vai adormecendo os lábios, o tucupi esquentando o corpo, a pimenta se fazendo presente e os aromas se combinando. Apesar de ser quase uma sopa, como já mencionei, este prato não é servido como uma refeição principal, ele é mais consumido do meio para fim da tarde, como um lanche, de preferência após a tradicional chuva belenense. É tipicamente uma comida de rua, vendida em carrinhos espalhados pela cidade. Então, se um dia você estiver passeando em Belém ou na região, não deixe de se surpreender com os sabores e aromas da culinária típica do Pará. Eu recomendo! Beijos e até semana que vem, Cah* P.S.: Sou uma paraense apaixonada pela comida típica do meu estado, que mora no interior de São Paulo e morre de saudades dessas comidinhas. Principalmente de açaí e com camarão no almoço, da sesta durante a chuva da tarde e tacacá no fim do dia. Vovó as próximas férias serão na sua casa!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Oi, meu nome é sanfona!

Eu preciso repetir aquele mantra que a Dai sugeriu, quase todos os dias. A comida é uma das válvulas de escape mais práticas que tenho para os momentos de crise e isso não é nada saudável, principalmente porque eu nunca me acabo em salada de frutas, mas sim em pizza, lasanha, big mac, pipoca doce e etc.


Em uma época trash da vida, em que eu trabalhava em um ambiente que me deixava louca, eu comia pra me recompensar. Quando eu tinha que trabalhar até mais tarde (tipo até meia noite) eu me prometia um big mac como prêmio. Quando ia ao rodízido de pizza, papai sempre me dizia: “lembre-se minha filha, você está aqui para comer e não para levar o dono da pizzaria a falência”.

A verdade é que uma vez que você usa a comida para desestressar, dificilmente consegue deixar esse “vício”. Depois de tantas idas e vindas dos ponteiros da balança, aprendi a me pesar com mais frequência, para controlar um pouco os impulsos. Se antes variava de 5 a 10kg, hoje tenho apenas 2kg que perco, mas sempre acho. Fico mais tranquila, mas sei que ainda não é o ideal. O ideal seria que eu sempre visse na comida algo para alimentar e não pra me ajudar a esquecer minhas frustrações, mas como sou muito impulsiva, quando vejo já estou empanturrada.

Muitas pessoas que me conhecem há pouco tempo ficam preocupadas ao me ver de dieta, e preciso explicar que não sou movida pela ditadura da beleza e sim pelo medo de me tornar uma sanfona que só vai e nunca volta. Quando eu tinha 17 anos, fui morar há uns 1700km dos meus pais, em um lugar muito bonito, mas onde vivi alguns probleminhas, que resolvi todos no garfo e faca. Engordei 15kg e percebi que precisava tomar um certo cuidado com isso, embora nunca tenha conseguido implementar esse cuidado de fato. A única coisa que mudei, desde então, é que procuro me preocupar quando começam os 5 ou 7kg, caso o contrário eu sigo para a “imensidão” ingerindo tudo o que eu vejo pela frente. Não é uma questão apenas de caber dentro de uma ou outra roupa, mas de preservar minha saúde (ainda que ela não esteja em muito bom estado).

Dizem que isso pode ser um sinal de compulsão alimentar, que era o assunto que eu pretendia abordar, mas acontece que hoje eu tava com tanta vontade de comer o mundo com cobertura de caramelo, que esse desabafo me pareceu mais propício!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Alimentação Variada

Eu sei que a alimentação tem vários significados: sobrevivência, saúde, nutrição, beleza, doença, fome, alegria, descobertas, sentidos e por aí vai! Mas, o que acho interessante é que a maior parte das pessoas adapta o paladar a determinado tipo de alimento e não varia o cardápio da maneira como poderia (ou até deveria). Tem gente que se prende aos fast foods, há pessoas que comem pão de queijo todos os dias, tem os fanáticos por pizza, aqueles que só comem comida light (e não conseguem dosar o apetite para quantias menores e saudáveis de gorduras e carboidratos). Há quem coma “arroz, feijão e carne” todo santo dia e nem sequer imagina em experimentar um temperozinho diferente para criar aquela novidade. Nesse sentido, tem até aqueles regimes que favorecem o “monopaladar”: regime da sopa, regime da fruta, regime da batata, regime dos artistas (não, eles não são o prato principal!), tem até regime da lua!

E, cá entre nós, todos sabemos que a alimentação variada favorece a saúde. Além disso, quando se fala em criatividade, poucas pessoas pensam: “Sou criativa, pois busco sempre comer comidas diferentes!”. Aliar a criatividade diária à economia (comprando-se alimentos em quantidades menores e maior variabilidade) pode te fazer um grande bem (ao bolso, à pele e ao coração)! A utilização de sobras de alimentos para o preparo de outros pratos já é comum em sites e livros de receitas.

Listo aqui algumas ideias e peço a contribuição dos leitores para novas receitas:

- geléia doce feita com a casca da banana (eu adoro!),

- gelatina com pedaços de frutas,

- iogurte com pedacinhos de banana e maçã picadas (é fácil de fazer, uma delícia e vale um bom café da manhã. para quem não tem o hábito de comer frutas é uma beleza porque o iogurte disfarça o gosto das frutas),

- queijo branco em receitas e lanches (a maioria das pessoas vai direto comprar mussarela),

- talos de verduras podem virar ótimas tortas e deixam o arroz bem colorido,

- tortas e lasanhas de berinjela (substitui a massa e quase não se sente o gosto),

- cupim assado (carne fácil de fazer, apetitosa, pode ser feita com mais ou menos gordura),

- peixes assados (quer coisa mais fácil? Você coloca o peixe aberto no forno, é só adicionar sal ou tempero em cima e fica uma delícia! Comprando o peixe limpo é melhor ainda e, se souber comprar, é barato),

- macarrão (para as horas de correria, rs),

- pipoca (ou você só come quando vai ao cinema?),

- comida japonesa se faz em casa (é terapêutico e bem mais barato do que nos restaurantes),

- petit gateau (aquele bolinho com a calda dentro nem é tão complicado e custa caro que é uma tristeza),

- suco congelado (pode se transformar em refrescantes delícias no calor! Ou vai me dizer que nunca chupou gelinho?),

A proposta é: vamos inovar no cardápio? O que você sugere?

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cozinhar para relaxar

Como meus pais sempre trabalharam fora, passei grande parte da minha infância com minha avó e, como a maioria das avós, ela passava várias tardes na cozinha fazendo guloseimas. Mas minha família sempre gostou muito de cozinhar. Com meu pai, aprendi a apreciar e ter a curiosidade de conhecer novos pratos e sabores. Meios diferentes de fazer um prato, diferenciando em molhos e apresentação. Já com minha mãe aprendi a escolher frutas e legumes e picá-los de forma correta, além de aprender mais sobre a culinária chinesa. Com uma família assim não é de se surpreender que eu adore cozinhar. É uma sensação boa descobrir novas receitas e testá-las, fazer algo que outras pessoas possam apreciar também. É incrível ver como a comida pode ajudar naqueles dias que nada tira seu mau humor, ou quando está cansado e só precisa relaxar, ou ver aquele sorriso no rosto de alguém ao experimentar algo gostoso. Nada como um chocolatinho para nos livrarmos do nervosismo, ou um drink para relaxar um pouco. Posso dizer que cozinhar é terapêutico. Ver aos poucos vários ingredientes se juntando e formando algo delicioso ou diferente é muito legal! Mesmo que às vezes tenha seus momentos de stress, como aquela calda que endureceu demais e agora você não consegue tirar da panela, ou aquele molho que não deu certo e você vai ter que fazer de novo, o resultado final sempre traz a satisfação de ter conseguido completar aquele prato e que agora você pode degustar e aproveitar os frutos do seu trabalho. É uma delícia ligar o som, abrir uma garrafa de vinho e aos poucos ir preparando tudo e sentir sua cozinha se enchendo com aquele cheiro delicioso do molho fervendo. Imagina fazendo isso com o seu amor? Depois ainda vocês terão um jantarzinho romântico. Super romântico e sexy! Ou com seus amigos, conversando e bebendo algo, é super divertido e ainda rende aquele rango legal. Quem conhece sabe como é bom e, para quem nunca tentou, que tal uma receitinha básica e gostosa para começar? Para isso, vou deixar aqui uma receitinha básica de mousse de maracujá (o primeiro doce que fiz quando era mais nova): 1 xícara de chá de suco de maracujá (retirado da fruta) 1 lata de leite condensado 1 lata de creme de leite ½ envelope de gelatina sem sabor 5 colheres (sopa) de água Sementes de maracujá Penere a polpa dos maracujás até obter uma xícara de chá de suco de maracujá, reserve as sementes da polpa das frutas. Hidrate a gelatina sem sabor com as 5 colheres de água e leve ao microondas por 15 segundos. Reserve. Coloque no liquidificador a lata de leite condensado, a de creme de leite, a xícara de suco de maracujá e a gelatina sem sabor aquecida. Bata até o mousse criar uma consistência cremosa e homogênea. Despeje o creme em um refratário de vidro e decore com um pouco das sementes de maracujá. Cubra o mousse com papel filme e deixe na geladeira por 4 horas. Sirva.

domingo, 8 de agosto de 2010

Vou mais é comer, ser feliz


A comida não é uma recompensa, bem, não deveria ser, pelo menos. Mas deixe-me explicar direito. A hora da comida é um evento social, e eu acho que ninguém discorda disso, os banquetes gregos, pra citar um exemplo ‘recente’ na história ocidental, é um exemplo.

Muitas vezes saímos para comemorar eventos especiais e comemorar significa ‘comer’. O problema é quando comer passa a ser associado com essa sensação de felicidade e na busca de ter essa ‘felicidade’, passam a comer e comer e comer.

E muitas vezes passam a gastar com comida o que não gastariam com outras coisas. E isso não te irrita? Isso me irrita, sim, tenho que dizer que eu faço esse tipo de coisa espeeertaa, estou louca pra comprar um livro, custo? R$ 50,00. Daí penso que é não estou precisando agora, tenho outros pra ler e etc. etc. etc., maaas, saio para jantar fora e gasto os mesmo R$ 50,00. E isso é por que eu não valorizo os livros? Quem me conhece sabe que não. Mas acho que é muito mais fácil, “menos culposo” gastar com comida, afinal, ninguém deve negar um prato de comida a ninguém, não é? Eita desculpa esfarrapada.

Comer é muito bom, como eu sei que sim e minha cintura testemunha, mas realmente eu acho que não devemos valorizar a comida demais, além da conta (não estou falando em subsistência, acho que ficou claro), mas é não fazer do estômago o centro da vida.

Vou repetir essa última frase como um mantra todos os dias.

sábado, 7 de agosto de 2010

Start-stop-Start


O que eu acho massa é saber que ainda existem pessoas que pensam no bem estar do nosso planeta. Não sei se por interesse próprio ou coletivo, o que importa é o resultado alcançado que atinge ambos os interessados.
Um exemplo ?

     O mundo automobilístico. Esse tem feito inovações consideráveis em seus motores em prol do meio ambiente. O foco são os carros elétricos e os que, mesmo utilizando-se de combustíveis poluem menos.
     Os modelos elétricos existem desde a invenção dos automóveis, porém, sua construção em massa não foi viável, pois não existia uma fonte de energia eficaz. Hoje em dia já existem baterias mais eficientes como as de lítio que são usadas em marca-passos, por exemplo, e que duram anos.

Alguns modelos elétricos:






Volt, da GM que começará a ser vendido nos EUA. Foi lançado no salão do automóvel/2008 em Sampa City.







Leaf, da Nissan. Será lançado no final do ano no Japão, Europa e EUA.








I-MiEV, da Mitsubishi. Ainda está em teste no Japão.








Smart Eletric Drive. Já está sendo comercializado, mas não em grande escala.




     
     Como perceberam, nenhum deles chegou aqui. Porém, tem um que chegará logo. É o Smart Híbrido, ele possui a tecnologia mhd que é capaz de desligar o motor do carro toda vez que ele cai para uma velocidade inferior a 8 km/h e o motorista está pressionando o pedal de freio. Ao retirar o pé do pedal, o motor é ligado novamente em uma fração de segundo. E com isso tanto o dono do carro quanto o planeta saem ganhando já que o sistema acarreta em uma economia de combustível e reduz as emissões de poluentes. O sistema é extremamente fácil de operar e pode ser desabilitado por uma tecla no console central. Essa função chamada de start/stop é bastante recomendada, porém, para o regime de uso no trânsito urbano. Apenas esse recurso é capaz de me­lhorar, dependendo do ciclo de utilização, de 10% a 20% o consumo de combustível deste modelo (http://www.folhadealphaville.com.br/artigo/?id=9610).


     Essas inovações já são palpáveis, porém, são frescas e se elas serão bem aceitas e/ou viáveis só o tempo  dirá. O legal, como eu disse, é que pelo menos tem pessoas que estão querendo mudar o cenário do mundo.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Do Lixo para o Luxo




Sabe aquela garrafa de Coca-cola vazia que você jogou fora? Então, ela pode se tornar arte!
Lixo é um problema sério. Por exemplo: cada paulistano produz por dia uma média de 1,05kg de lixo, um pouco acima da média nacional, que é de cerca de 800 gramas por dia. Pode-se calcular então que um paulistano irá produzir até o fim de sua vida cerca de 25,68 toneladas. Os números do lixo são ainda maiores em países desenvolvidos, onde o consumo é maior, um nova-iorquino produz em média 1,77 kg por dia (40 toneladas até o fim da sua vida).
E o que fazer com todo esse lixo? Reciclar!
Varias ONGs e grupos estão se especializando nisso. Transformando o que antes era "sujeira"em obra de arte.
A Recicloteca, por exemplo, é um centro de informações sobre reciclagem e meio ambiente, criado pela ONG Ecomarapendi. Ela atua desde 1991 no Rio de Janeiro e tem como intuito o reaproveitamento e a reciclagem de lixo. Possuem site próprio e nele mostram seu trabalho e abrem para contatos; o site é : http://www.recicloteca.org.br .
Um exemplo mais conhecido é a abertura da Novela Passione da Rede Globo. Vemos vários resíduos e objetos velhos e sujos, mas quando a imagem é ampliada, percebemos que esses objetos formam uma reprodução de um quadro.
A criatividade é a base de tudo. Saber aproveitar o que temos e dar um bom rumo a isso é muito importante. A matéria-prima é um mero detalhe se formos capazes de enxergar além dela.
Então crianças, toda vez que olhar para o lixo reciclável na sua casa, pense que ele pode se transformar numa obra-prima!