terça-feira, 31 de maio de 2011

Estar bem

Buscar satisfação pessoal é válido desde que isso não desrespeite ninguém, nem mesmo quem a busca!

Vejo corpos siliconados para recordes pessoais e mundiais, ou tão “bombados” que alteram seres humanos à figura de um “sorvete”, e apesar da massificação de que ser belo é ser sarado, prefiro a harmonia entre corpo e alma.

Por todos os benefícios conhecidos e desconhecidos de uma atividade física regular e cuidadosa alimentação vale à pena algum esforço, mas com equilíbrio!

Pessoalmente nunca fui propensa aos esportes, sou grata inclusive pela minha magreza natural, mas tempos atrás, engordei um tantinho e não gostei do que vi, fiz dietas, exercícios, drenagem, bandagem, massagem... 

Por isso, entendo e apoio quem investe tempo e grana nisso, mas como já disse - com equilíbrio!


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vida saudável, não atlética

Tema: Esportes/Exercícios/Bem-estar
Não sou nem nunca fui uma pessoa atlética. Nunca tive habilidade pra esporte nenhum. O máximo que consegui fazer quando criança era ballet e jazz porque não havia competição, nem ninguém jogando bolas em minha direção.
Ainda assim, não posso ignorar o bem que os exercícios fazem para a saúde. Sei que a preguiça costuma falar mais alto, mas é nessas horas que devemos pensar no tanto que uma horinha de caminhada nos ajudará. Além de melhorar a saúde, desestressa! É pena que algumas pessoas só valorizem isso após ficarem doentes – grande parte por causa de seu sedentarismo.
Pessoas sem coordenação como eu poderiam tentar se manter saudáveis com caminhadas, musculação, aulas com séries de exercícios mais simples. Tudo bem leve.
Apenas não sou a favor de quem exagera nos exercícios e na dieta para seguir certos padrões de beleza, para chamar a atenção dos outros, para conseguir trabalho – o que é considerado “normal” hoje em dia. Pra mim, isso é totalmente o oposto de normal e saudável.
Aproveitando o tema, indico o seguinte site que fala de saúde e bem-estar, em que minha amiga Letícia trabalha: www.minhavida.com.br

sábado, 28 de maio de 2011

Nerds, Ciência e Risadas

     Eu adoro séries, passaria fácil meu final de semana deitada assistindo um episódio atrás do outro. Eu geralmente assisto diferentes tipos de séries, sou bem eclética. Gosto de Smallville, Prison Brake, True Blood, Friends, Supernatural, Fringe, *%@# My dad says, House, e muitas outras.

     Uma que gostaria de sugerir para vocês, em especial, é “The Big Bang Theory”. Confesso que não dá pra gostar logo de cara, é recomendado que se assista alguns episódios para entrar na vida e manias dos personagens, pois foi assim que comecei e não parei mais.

O que eu gosto na série?
     Do humor bem pensando e inteligente, das ironias, dos sarcasmos, das associações, da agilidade de resposta, das manias de cada personagem.

    Fica a dica então... BAZINGA !!!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Bones: pessoas, ciência e investigação

Já fui viciada em muitas séries e sempre gostei de investigação - sonhava, aliás, em ser detetive quando criança. Mais crescidinha, esbarrei com o seriado Bones, uma mistura de investigação, complexas relações humanas, questões éticas, diálogos inteligentes, reflexões filosóficas e humor. Demorei um bocadinho para me acostumar aos cadáveres, afinal "Bones" é o apelido de uma antropóloga que ajuda na investigação de crimes usando sua especialidade: o conhecimento dos ossos humanos. Os roteiros são sempre afiados e os episódios são sempre interessantíssimos. Eu, pelo menos, adoro - e recomendo!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Leiga

Bom, eu não poderia falar nem bem, nem mal de nenhum seriado. Porque nunca acompanhei nenhum. Nunca tive TV paga. E nos canais abertos até passam alguns, mas nunca me interessei. Imagino que deve se tratar de uma coisa muito interessante, porque todo mundo que eu conheço que acompanha alguma série, fica enlouquecidamente viciado. Vejo pessoas baixando episódios na internet, passando o fim-de-semana inteiro assistindo e, quando acabam, ficam tristes e ansiosos pelas próximas temporadas. 

Tive uma amiga que era viciada em Dr. House. Outra adorava Gossip Girl. Meu namorado adora Friends! Já assistiu todas as temporadas. Ele tem um amigo que também adora. Os dois ficam comentando sobre um episódio ou outro. Morrem de rir de tudo. Ele sempre fala que as piadas são muito inteligentes, que é um humor diferente, sutil, surreal, mágico, incrível, maravilhoso. Eu, sinceramente, já até fiquei curiosa pra ver, de tanto que eles falam. Mas eu olho pra cara daqueles personagens na capa do DVD e acho todo mundo com cara de idiota. E tenho uma sensação de que a idiotice vai ser maior do que eu já espero. E também morro de preguiça de gente maníaca por alguma coisa (já fui maníaca por Los Hermanos, mas hoje até agradeço pelo fim da banda). 

Enfim, a única série que eu poderia comentar, seria Malhação. Bom, aí dá vontade de morrer de rir de mim mesma. Como a maioria das pessoas da minha geração, um dia eu achei alguma graça naquelas estorinhas bobas e iguais. Mas acho que elas, em algum momento, fizeram sentido para o meu universo social porque eu estava inserida em um contexto que - por conta da minha idadade, talvez - era razoavelmente representado naquelas estorinhas. 

Ah, que saber? Seriados não me seduzem!
Prefiro minha novela das 8. E aliás, nessa Insensato Coração o Antônio Fagundes está me arrancando suspiros ao falar toda hora: "Carolina".

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Odeio Friends

A ideia era que eu escrevesse sobre uma série que eu gosto, eu acho. Mas daí eu não pude evitar escrever sobre uma série que eu detesto.

Eu odeio Friends. Pronto, falei.

Eu sei que a Mari, a Laís e muitos outros vão querer me matar, dizer que não tenho humor, que não sei perceber a sutileza de uma comédia sem apelação. Mas o fato é que eu acho o seriado sem graça que nem joelho, sabe?

Não sei por que durou tantos anos, não sei por que as pessoas gostam tanto e acho super manjado e pastelão por pastelão eu prefiro muito mais o Chaves.

Começa e termina capítulo e eu acho que é continuação. Às vezes me pego pensando que o capítulo está com duas horas até me dar conta que já é outro. De vez em quando eu dou risada, mas e daí? De vez em quando a gente ri do que o Rafinha Bastos diz mas nem por isso o humor é confiável. Ocasionar um riso nem sempre legitima uma comédia.

Que me massacrem, me xinguem, mas por mim o Friends já foi tarde.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Monk

Quase não assisto à tv e nunca acompanhei de fato uma série, mas quando assisto, assim como a Ana B., também é só para distração, sem análises e toda aquela coisa de fã.

O que vejo eventualmente são algumas de comédia, como Modern Family, que é um pouco "caricaturada" mas vale para dar risada, e de investigação tipo Bones, Law & Order - SVUCSI investigação criminal, mas como sugestão vou de Monk, que é mistura também caricaturada dos dois gêneros que gosto e não canso de ver e rever. Claro que aí também cabe minha identificação com as neuras do protagonista:



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Friends


Sei que tudo o que é demais enjoa, mas para toda regra há uma exceção, não? E Friends, para mim, é a exceção. Não importa se foram 10 anos de seriado, adoraria que houvesse mais 10, 20, 30...
Comecei a assistir Friends na extinta TV Manchete (olha que velha!) e desde então sou viciada. Acredito que já assisti no mínimo umas quatro vezes cada episódio e mesmo assim ainda acho muito engraçado.  As piadas são todas inteligentes. Em 10 anos de gravações, eles nunca precisaram ser apelativos para fazer comédia, como a maioria é.
Além disso, o elenco é demais! Todos ótimos comediantes, que normalmente nem precisam dizer nada para que eu ria de suas caras.
Sei que essa sugestão de seriado é bem óbvia, mas até hoje, é o único seriado que assisto todos os episódios repetidos, sem se tornar entediante.

domingo, 22 de maio de 2011

True Blood

Tema da semana: Séries.



Para mim é difícil falar de séries... Eu acompanho várias, mas não faço o tipo aficcionada. Ainda que eu assista 30 episódios por semana, quando descubro uma série que me interessa, não sou do tipo que lê nas entrelinhas, que procura traçar um perfil dos personagens, que se revolta com isso ou aquilo. Eu assisto, e pronto... Sem pensar muito, sem googlar pra descobrir detalhes da série, sem mimimi e também sem colocar os neurônios pra funcionar.

Gosto de True Blood, apesar de ser uma série sexuada demais pro meu gosto e de ter uma mocinha que leva a sério aquela história de que loira tem que ser burra. Acho impressionante a habilidade que a Anna Paquin tem de fazer cara de lesada, mas não posso culpá-la... Mocinha de história de vampiros lesada, não é uma invenção contemporânea! Tudo começou quando tudo começou... Quero dizer, a mocinha do Drácula também não era das mais espertas!

Eu adoro histórias de vampiros, praticamente todas as que li e assisti até então, com exceção daqueles que viram purpurina.. Não sou uma especialista no assunto, não sou do tipo que daria aulas sobre isso ou aquilo... Mas acho legal!

Se você não gosta , não aconselho a série. Até porque  acho que ler “O Drácula” de Bram Stoker ou assistir filmes tipo “Anjos da Noite”, seriam meios mais interessantes pra se levar alguém a simpatizar com vampiors do que assistir True Blood...

Mas se você gosta de vampiros, dê uma chance aos habitantes de Bon Temps. Não se desanime diante da delicadeza de alguns vampiros, ou da chatice de personagens como Sookie e Tara, e divirta-se! =) 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Quem pede a carta é o Crupiê?

Tema: "O destino baralha as cartas, e nós jogamos" 
Schopenhauer
 
Quando li a frase de Schopenhauer, a primeira imagem foi a de um crupiê distribuindo as cartas na mesa, num cassino de Las Vegas. Quantas você quer? Depende do que se quer, depende do que (ou de com quem) se está jogando, depende...

Um vez choraram no meu ombro:

- Não tenho controle sobre a minha vida!

Parei para pensar e discordei veementemente. Isso faz dois anos. Mas ainda penso do mesmo jeito. Atribuir todos os acontecimentos a uma força invisível, de modo que sejamos incapazes de sustentar nosso livre-arbítrio não me parece razoável. Não quero aqui, de modo algum, questionar a existência de Deus, só acho que não faria sentido estarmos aqui, vivendo e aprendendo, se tudo já estivesse marcado de antemão. A vida seria um desperdício, algo sem sentido. 

Creio que a gente nasça com um plano de coisas pelas quais passaremos. Mas esse plano é flexível, podendo se moldar de acordo com as nossas escolhas. Não consigo imaginar uma existência na qual minhas ações não têm qualquer diferença! E para toda ação há uma reação, de modo que cada escolha que faço dá origem a um leque de outras possibilidades.
 
O crupiê pode até apresentar as cartas, mas somos nós quem decidimos quais queremos e se as aceitamos ou não.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Você quer jogar?

Tema: "O destino baralha as cartas, e nós jogamos" 
Schopenhauer
 
Gostei demais dessa frase. Sim, é inevitável dizer que existem coisas que acontecem com todos nós que só podem ser obras do destino. O acaso, Deus, destino, predestinação, seja lá que nome for, eu acredito. Acredito que há momentos em que o inexplicável, o improvável acontece. E diante disso, não há nada que possamos fazer. Se jogamos sobre a mesa uma determinada carta, o baralho nos surpreende com uma outra que simplesmente dá um novo rumo ao nosso jogo. 
 
Mas temos nas mãos diversas cartas. Podemos escolher qual delas usar. E cada escolha, gera uma jogada diferente. Umas resposta diferente do parceiro. Uma jogada é consequência da outra. Portanto, a partir do momento que entramos no jogo estamos ali a mercê de quatro elementos: o adiversário, o parceiro, a sorte e nós mesmos. Desses quatro, indiscutivelemente temos o controle de apenas um: nós mesmos. 
 
Então, eu só posso pensar que ainda que exista o destino para misturar nossas cartas e nos surpreender quando estamos crentes de que o jogo está em nossas mãos, devemos continuar jogando. É essa "ilusão" que nos faz permanecer no jogo. E quem sabe um dia, poderemos nos considerar vencedores? 
 
 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Escolha: te pegarem ou te comerem?

Tema: "O destino baralha as cartas, e nós jogamos" 
Schopenhauer 

A ideia de que somos livres para escolher advêm, em maior parte, da concepção de livre arbítrio que nós, ocidentais de base cristã, possuímos. 

Podemos escolher porque esse foi um “privilégio” que Deus deu a nós.

Ok.

O fato é que nem todos (nem os cristãos) concordam sobre isso, o próprio Martinho Lutero não concordava que tínhamos livre arbítrio, para ele quando Adão e Eva pecaram a Humanidade foi separada de Deus e o que a morte e ressurreição de Jesus possibilitou foi a restituição entre Deus e os homens, mas é Deus quem escolhe quem será salvo. Sendo assim, Lutero (e outros) acreditava na predestinação (o que uma enorme parte dos “protestantes” de hoje ignoram).

Bem, eu acho interessante como hoje em dia a gente consegue conciliar Destino e escolha, a gente achar que as duas coisas são possíveis. Ter uma escolha não é o mesmo que de fato ter opções. Se há quem embaralha as cartas e as distribui, de certo forma, nós temos a escolha da jogada, mas as cartas são limitadas. E ainda mais, há sempre a possibilidade de se jogar com cartas marcadas.

Eu me lembro dos meus tios jogando truco. Quem decidia a rodada era sempre quem embaralhava e, às vezes, quem cortava o baralho. Eles sabiam com quem ia sair as cartas boas e com quem ia sair as ruins. De vez em quando algo saia errado e ele sabia que o jogo que ele tinha programado para sair com o parceiro dele tinha saído com o oponente. E daí ele não exitava em “correr” quando alguém pedia truco.

Os gregos acreditavam em Destino e os seus heróis trágicos não conseguiam nunca fugir ao destino traçado a eles pelas Moiras. E quando alguém acreditava que podia mudar o destino e de fato a estória parecia ter mudado de rumo, a atitude tomada, no futuro, se mostrava como mais um passo para que o Destino se concretizasse (vide Édipo).

Há momentos em que eu acredito que a gente possa fazer e mudar nossa história. Mas em muitos outros eu acredito que a gente esteja apenas dançando uma coreografia marcada desde a eternidade mas achando que estamos improvisando.

Apesar de acreditar nessa dança que somos fantoches, ainda acho é possível burlar o coreógrafo e fazer alguma coisa sair do ensaiado, assim como ocorria no jogo de truco com meu tio, mesmo que o coreógrafo espere o próximo ato (rodada do jogo) pra que tudo volte ao ensaiado.

“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come” – apesar de parecer escolhas, que diferença faz se no fim você vai se dar mal?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Há opções.


Não creio que qualquer indicação de que o fim está pronto desde o início seja lá muito coerente.  No máximo existem escolhas à nossa escolha!

Há os que vencem; os que sempre vencem; os que nunca vencem; mas, seja como for, atribuir nossas conquistas ou derrotas ao vento, ao sangue, à cruz, à espada só faria sentido se essa vida fosse realmente um jogo, e os Homens peças inanimadas dela, o que não é o caso.

Um cara decidir comprar uma caixa de bombom para revender, com dinheiro que havia pedido emprestado, ao invés de comprar o remédio da esposa que estava grávida, parece coisa de mente, corpo e coração miseráveis, mas ele vendeu os bombons, ganhou o suficiente para pagar o empréstimo e mais bombons, e hoje sua esposa mora em cobertura de luxo. Sorte ou escolha?!

Esse ex morador de rua e ex camelô decidiu entrar no ramo das balinhas a pronta e simpática entrega e superou a pobreza que ele poderia crer seu destino, mas acho que lá no fundo ele também sabia que o destino dos que foram dotados de inteligência e sanidade é escolher. 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

E se...

O tema dessa semana é: "O destino baralha as cartas, e nós jogamos"

Acredito em destino, sim. Acredito que algumas pessoas são colocadas em nossas vidas, que somos colocados em lugares específicos, que passamos por situações inesperadas, tudo por um propósito que desconhecemos, mas que existe.

Apesar disso, não acredito que o destino possa definir nossas vidas. Ele não nos é imposto; podemos escolher entre aceitá-lo ou não.

Já tive situações em que todas as combinações de circunstâncias me pareceram tão exatas, que simplesmente decidi “deixar o destino agir”. Aí foi que ocorreu o erro. O destino nos dá apenas as oportunidades; nós é que devemos agarrá-las e fazermos o que quisermos delas. Não devemos ser preguiçosos a ponto de pensar que o destino fará tudo por nós e arrumará toda a nossa vida como deve ser, senão essas oportunidades serão desperdiçadas.

Portanto, nada de pensar muito no “e se...”. Devemos decidir o que queremos da vida e fazer nossas escolhas, deixando o destino agir em paralelo.

domingo, 15 de maio de 2011

A vida é um jogo?

Tema: “O destino baralha as cartas, e nós jogamos.”

É Schopenhauer, isso explica muita coisa.

Eu costumo jogar bem pouquíssimas coisas, na maioria dos jogos sou um grande fracasso.  É uma inabilidade que carrego desde o berço.

Sinuca é uma das minhas maiores vergonhas. Sou capaz de jogar trocentas partidas sem derrubar uma bola (minha) e, ainda que o baralho seja um dos meus menores fracassos, ele já me fez perder até o rumo de casa, várias vezes.

A vida deve ser mesmo um jogo, um jogo desses que eu jogo muito mal. A diferença, é que não é um daqueles jogos que, quando nos humilham demais, podemos deixar pra trás... É preciso continuar jogando.

sábado, 14 de maio de 2011

Mistura que deu certo

   
     Deixar claro que foi dífícil escolher, mas, enfim, consegui.

     Há um tempo uma amiga do trabalho me apresentou esse grupo e quando estava buscando uma das músicas que mais gosto deles, Find me, achei uma outra que eles cantam uma música do Bruno Mars, Granade, então, como eu adoro o Bruno e o Boyce Avenue, por que não juntarmos as duas coisas?! 

     Gostei do estilo deles, pois interpretam diversas músicas incrementando-as com outros instrumentos, nessa que escolhi eles colocaram violino, por exemplo e eu gostei bastante.

     Fiquem à vontade para ouví-los a qualquer hora do dia. Eu ouço tanto no banho às 8 da manhã quanto no ônibus voltando da facul, à meia noite.

Hope u enjoy !


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vocais Femininos


Eu gosto de tanta coisa, mas tanta coisa que este post se mostra um real desafio, por eu não poder colocar aqui tudo o que gostaria. Então, acabei por fazer uma lista curtinha do que tenho ouvido de melhor ultimamente: minhas mais novas descobertas musicais. Entretanto, como ainda assim tinha muita coisa, acabei por escolher alguns dos vocais femininos que mais tenho ouvido.

Gosto de vozes mais suaves e de vozes mais fortes também. Então, ambas fazem parte das minhas indicações:  

Lauren Pritchard. Ouvi suas músicas várias vezes no rádio e fui atrás. Adoro sua voz suave e gosto, em especial, dessa música.




Rumer. Para quem não sabe, ela é filha de Demi Moore e Bruce Willis - não que isso faça muita diferença, né? Da primeira vez que ouvi, achei que fosse alguma coisa antiga de Karen Carpenter, mas não era.




Norah Jones. Gosto de tudo o que ouço dela. Conheci seu trabalho numa época em que as cantoras andavam apelando demais mesmo para outras coisas que não fossem sua música. E Norah Jones veio com uma simplicidade e uma delicadeza que eu não tinha visto até então.



Cat Power. Eu amo essa mulher, sua voz, suas melodias! Essa música me traz, ao mesmo tempo, melancolia e conforto. Belíssima!



Medicine. Banda norte-americana alternativa da vertente dos shoegazers. Uma de suas músicas faz parte da trilha sonora do filme "O corvo" (1994). Uma pena mesmo que eles não tenham tido uma maior visibilidade. A banda costuma misturar um som mais pesado com os vocais mais suaves, mas eles também têm músicas mais leves.



Joni Mitchell. Uma poetisa e, para mim, a diva do Folk. Seja com músicas politizadas, seja com as românticas, ela é e sempre será alguém que me faz rever a vida e aquilo o que sinto. Sua melhor canção:



Feist. Depois de Joni Mitchell, uma das minhas cantoras canadenses preferidas. E, assim como sua conterrânea, suas canções são de nos partir em mil pedaços. Mas, ao fim das mesmas, parecemos totalmente recurperados. É com se uma catarse acontecesse.



Amy Winehouse. O que ela tem de polêmica, tem de talentosa. Sua melhor canção.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pout-Pourri de indicações

Eu fiquei pensando bastante em que música indicaria, e quase escolhi Atrás da Porta, do Chico, porque acho que retrata um sofrimento feminino, de perda, de rompimento, uma angústia absurdas. Mas ainda assim, indicar Chico me pareceu óbvio.

Daí eu estava lendo o texto da Mari e gostei tanto da história do Rick e do não desanimar que me lembrei de uma música do John Mayer que foi trilha do filme Antes de Partir e está no meu perfil aqui no Meninas Improváveis. A música é Say e parece tão fácil mas às vezes é difícil a gente fazer o que a música aconselha. Vejam:

                           

No entanto, eu não pude escolher o Mayer porque desde semana passada ouço apenas uma pessoa: Adele. Ela foi uma indicação e eu fiquei viciada (apesar que eu ouvia Rolling in the Deep nas rádios mas não sabia que era ela), ela tem uma voz muito bacana e a música dela é toda boa.

                             

Todavia, eu sou mega exagerada, e resolvi que não podia deixar de sugerir a KT Tunstall. Ouçam, a música é muito boa.

                              

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Life is wonderful, Rick!


O tema desta semana é indicar alguma música/banda.
Eu indico a música acima, não só por ser do Jason Mraz, que acho ótimo, mas por ser uma música com conteúdo, com espírito, com sentimento. Quando a escuto, chega a passar um “filme” em minha cabeça sobre uma pessoa especial que conheci.
Rick é seu nome - trabalhei com ele em um restaurante, onde era garçom. Por volta de seus 45 anos, Rick foi e acredito que sempre será uma das lições de vida e superação que mais me marcou.
Rick havia sido casado e tido três filhos – duas meninas e um menino. Uma de suas filhas, a mais nova, nasceu já com inúmeros problemas de saúde e vivera sua vida toda deitada em uma cama, dependendo de aparelhos para sobreviver. Cada aniversário seu era um dia triste para Rick, que dizia que era um ano a mais que sabia que sua filha estivera sofrendo. Creio que foi um dos únicos dias que o vi realmente abatido.
Como se não bastasse, em 2009, quando conheci Rick, fazia 2 anos que seu filho de 15 anos morrera de câncer. Rick estava separado de sua mulher, suas filhas viviam com a mãe em uma cidade próxima e ele vivia sozinho em um apartamento, com seu cachorro. As despesas com a saúde de seus filhos sempre fora muito grande comparada com seu salário – sinceramente, não sei até hoje de que renda ele se sustentava.
E para quem pensa que Rick era uma pessoa para baixo, pessimista, depressiva – coisas que seriam justificáveis, dada sua história –, se engana. Rick era iluminado! Vivia sorrindo, fazendo piadas, conversava com todos, era gentil, gostava de ajudar aos outros, contar histórias e adorava receber amigos em sua casa. Todas as senhorinhas que frequentavam o restaurante faziam questão de serem atendidas por ele.
Não é a toa que quando escuto essa música, lembro-me dele. Ele nunca deixou os obstáculos, os buracos, as lágrimas, o sofrimento, interferirem em seu modo de levar a vida. Nunca se deixou amargurar (pelo menos não por um tempo relevante). Ele utilizou de todo esse sofrimento para se tornar a pessoa ótima que é, com uma cabeça de se invejar. Ele teve seus tempos difíceis, mas aprendeu com eles. Não os esqueceu - isso jamais -, apenas não deixou que a tristeza dominasse sua vida.
Espelho-me muito nele. Espero sempre encarar os obstáculos como momentos de aprendizado e continuar achando a vida maravilhosa.

domingo, 8 de maio de 2011

Violins


Tema da semana: indique uma banda/música

Violins é uma banda goiana, eu sou uma pessoa goiana, então faz sentido indicar Violins, né?

Né, e não é, porque Goiás tem muitas bandas, e Violins nem é a minha preferida,  acho que atualmente a minha preferida é Gloom,  e minhas preferidas anteriores, acho que já foram pro saco.

Violins foi minha irmã que  me apresentou, há muito tempo atrás, quando  a gente morava lá em Florianópolis. Conheci o disco Wake up and Dream, que é todo em inglês, e por isso não me foi muito convidativo, naquela época eu tinha muito preconceito contra bandas brasileiras que cantavam em inglês. Aliás, nessa época a banda se chamava Violins and old books, não sei se com o nome também mudou a formação, mas acho que não.

Depois disso, de volta a Goiás, conheci a  música Qual a criança, do disco Aurora Prisma, que eu acho bastante bacana, que foi seguido pelo meu preferido Grandes Infiéis,  que conta com as minhas músicas queridas: Angelus  (cujo vídeo vocês conferem abaixo),  S.O.S.,  Atriz , Il Maledito e Ok Ok.
Depois disso,  eu comprei um cd que não  me agradou e depois perdi o gosto por acompanhar a banda, embora tenha assistido mais umas duas apresentações dela, que hoje já não é figurinha tão frequente nos festivais locais, como era antigamente.

A música é bem bacana, as letras vão de originais a sem sentido, mas aprecio muito o "gosto pelo eu lírico"  que o vocalista costuma ter ao compor, creio que ele é o principal compositor, mas pouco me informei a respeito.

Mas, porque sempre existe um mas, alguns trechinhos lembram demasiadamente RadioHead, segundo  dizem alguns fãs de Radiohead... Ainda assim, a banda tem muitos fãs que são fãs de Radiohead. Falando em fãs..  Os fãs de Violins tem aquele perfil de fãs chatos típicos de coisas como Los Hermanos, Teatro Mágico e Chico Buarque (eu simpatizo com a música e os fãs dos três, mas vamos admitir, os fãs, em geral, são bem bitoladinhos). Dizem, também, que o vocalista é dono de um dos maiores egos de Goiânia Rock City, e olha que a disputa é acirrada, mas isso não importa, quando se trata de arte, o artista sempre dá muitas mancadas, e não podemos culpar a arte dele por isso.

Contudo, eu listaria trocentos defeitos, e ainda assim, valeria a pena ouvir Violins, por causa de músicas como Angelus, que nos fazem pensar, e falam de uma maneira muito agradável de assuntos que muitas vezes são tratados como tabu. Não sei quem entrou e saiu da banda nesse período, não sei quais as inclinações políticas, sexuais ou de vestuário de seus integrantes, só sei dizer que a música é boa, e vai comigo pra vida inteira.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Do trabalho

Me perguntaram por esses dias:

- Você pensa em parar de trabalhar?

Fiquei sem entender e como se não tivesse ouvido direito:

- Como assim? O que você quer dizer com "parar de trabalhar"?

- Ah, quando você casar...

- Nunca.

Parar de trabalhar é uma coisa que nunca me passou pela cabeça. Muito menos parar de trabalhar por causa de casamento. Principalmente quando casamento não é exatamente uma prioridade.

O fato é que eu ouço todo dia gente dizendo para eu desistir da minha carreira. Que as coisas estão difíceis, estão para todo mundo. E eu sabia que a minha área - educação - não era um mar de rosas. E não me initmidam as coisas que tenho sentido, ouvido, visto.

Gosto do que faço. E mesmo se não gostasse... O que as pessoas têm com isso? Estou dizendo isso porque acho um desperdício terrível as pessoas que - por não gostarem do que fazem - desempenham suas funções mal e porcamente. 

Todo mundo diz que você tem que gostar daquilo o que faz. Mas nem sempre é possível. E mesmo quando a gente faz o que gosta, haverá momentos em que tudo vai parecer péssimo e a vontade será a de sair correndo. E nem assim a gente sai, porque o compromisso com nosso trabalho é maior. Ou não?

Somos definidos muito mais por aquilo o que fazemos do que por aquilo o que dizemos. E o modo como exercemos a função que desempenhamos na sociedade - de varrer as ruas da cidade à construir prédios - tem a ver com o que somos e como encaramos a vida e nossas responsabilidades.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mas você trabalha com o que?

É mais ou menos assim:

- Seu namorado faz o que? 
- Ele é músico.
- Ah, que legal! Mas ele trabalha com o que?
- Ele é músico. Toca contra-baixo em uma dupla sertaneja, uma banda de samba-rock e outra de MPB. E é sócio de uma escola de música, onde também dá aulas de baixo e musicalização. 

É difícil entender que em um país como esse, tão famoso por diversas manifestações artísticas, tão rico de cultura, as pessoas ainda não consigam enxergar a arte como uma profissão. O diálogo que reproduzi acima é constante em conversas com todos os tipos de pessoas. Nunca conseguem pensar que a música é uma profissão. Meu namorado é músico. É esse o trabalho dele. E ele não toca só nos fins de semana. Ele toca mais ou menos umas 16 horas por dia. Se não estiver tocando, está falando de acordes, de cifras, de arranjos, etc. Ele toca em três bandas. Tem ensaio 4 vezes por semana. E antes de ensaiar, ele precisa aprender a tocar as músicas. E no ensaio, pra uma música ficar no ponto, tem que ser passada diversas vezes. 

No último feriado, houve o show de lançamento de sua banda de samba-rock, a Soul do Bem. Ele passou todos os dias ensaiando. Quase não aproveitamos. Ele não descansou nada. No sábado de aleluia, ele foi passar o som e ficou a tarde toda no local do evento. O show foi à noite. Um sucesso! E no domingo de páscoa ele descansou? Não! Foi ajudar seus 2 sócios a terminarem a mudança da escola de música deles, que ganhou uma sede maior. Isso sem falar nos shows do carnaval... Teve dia em que ele fez três shows. 

E tem gente que acha que músico é vagabundo. Ainda tem a coragem de me perguntar com o que ele trabalha, quando digo que ele é músico. Gente, ele é músico. E trabalha muito, sim!

É uma pena que as pessoas só valorizem artistas que dão as caras na TV. Se esquecem que cada um desses caras que estão com as músicas estourando na rádio, algum dia já tocaram em palco gaiola em festa de prefeitura ou de Igreja. E nem por isso desistiram. E nem por isso trabalharam menos. 

Meu namorado é músico. E eu tenho muito orgulho disso!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Cabeleireiras e manicures

Essa semana, escrevi no Baú um caso ambientado em um salão de beleza. E quem nunca frequentou um? Seja barbearia ou hair style, a verdade é que a maioria de nós  sentou em uma cadeira colorida em frente a um espelho grandão. Cabeleireiras e manicures não são profissões muito reconhecidas por aí, não existe faculdade para isso, só cursos profissionalizantes. Até bem pouco tempo a profissão de cabeleireira nem era reconhecida como tal. Sem contar todo um preconceito que existia e ainda existe em relação a essas profissionais e ESSES profissionais.

Pessoas que trabalham em salão trabalham para que você vá bem para sua balada. Trabalham no sábado até as 22h00 enquanto a maioria nem trabalha ou trabalha meio período. No fim de ano há salões que seguem seu expediente até a meia-noite, para atender a demanda das clientes natalinas (só aparecem uma vez por ano pra tentar impressionar a família na ceia).

Sem contar que o salão de beleza é quase um consultório. As mulheres lavam a alma lá. Conversam, discutem, riem e choram. As mulheres revolucionam lá. Quantas vezes vi uma loira chegar com o cabelo na cintura e sair de lá morena e com as orelhas descobertas? Há as pequenas superaçõezinhas, aquela mulher que a vida toda só passou esmalte rosinha transparente resolve esmaltar com uma cor vermelho vibrante.
Tem manicures que sabem mais da vida de uma pessoa que a própria família. Elas aconselham, cuidam e guardam segredos (pelo menos até a próxima cliente para quem contará um tico do que houve com a cliente anterior, se for indiscreta).

Garanto que muita gente gasta o tempo livre muito mais em um salão que com a família.

Eu sou suspeita para falar sobre “as profissionais da beleza”, sou muito simpática a elas.  ;)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ser professor


Ter nascido no dia primeiro de maio criou entre as pessoas do meu convívio certa expectativa sobre meu desempenho laboral. Desde que me entendo por gente, sou chamada de trabalhadora, embora eu nunca tenha certeza se a afirmação é irônica.

É que trabalho bom para mim sempre foi aquele em que não há pressão de chefe mala; ou aquele que o estimule a levantar da cama ou ir deitar mais tarde nela porque faz todo sentido alcançar uma meta que realmente o satisfaça. Nunca escondi meu ódio em ter que estar às 7 no local de trabalho e não acho que isso me faça uma anti-labor, só gostaria de começar a trabalhar às 8 horas.

Não faria todo sentido se um representante político soubesse que há estudos que mostram que cedo da manhã não é o melhor horário para os jovens assimilarem os conteúdos com qualidade e pleiteasse essa causa pelo bem da aprendizagem? Eu sou professora, eu me preocupo com isso (também).

Mas veja que isso não é apologia ao ócio, mas à educação, pois se nossa formação fosse ideal reivindicaríamos com propriedade e bons argumentos nossos direitos inclusive, e escolheríamos mais adequadamente os que representam nossas vozes.

Por isso, nesta semana em que ousamos falar em profissões, vago pela minha, pois se até ao citar “frivolidades”, como gastar mais uma hora dormindo, um professor tem embasamento teórico, imagine o eco que pode causar na sociedade ao abrir os olhos e a mente de seus pupilos para tantas outras reivindicações mais imprescindíveis.