Pra começar, não quero me eximir de todas as culpas. Eu tenho meus preconceitos, infelizmente. Não os cultivo com carinho, mas não consigo me desvencilhar deles. Sou cheia de preconceitos musicais e culturais, por exemplo.
Mas não é dos meus preconceitos que vou falar. Apesar de ter preconceito contra pessoas clichê, vou falar de um preconceito clichê, o preconceito contra homossexuais.
Não vou gastar palavras dizendo “eles são gente como a gente”, porque, meu bem, se você não percebeu, seu cérebro é menor que uma ervilha e eu não tenho esperanças quanto a você.
Se você é daquele tipo tradicional, que se diz hetero sem preconceito, mas quando encontra um homo fica cheio de não me toques/medinho de ser cantado, é bem sobre/com você que eu quero falar, meu pedaço de gostosura! Sim, gostosura! Afinal, o ser humano tem que ser muito irresistível pra se achar um alvo possível de todos os homossexuais do mundo, ou tem um espelho defeituoso em casa. Saiba que os homossexuais não são tarados, nem desesperados e geralmente encontram homos muito mais gatos e inteligentes do que você, então, não! Eles não vão ficar obcecados pela sua pessoa viril, não cairão de amores e portanto você não precisa ficar correndo, com medinho de receber uma cantada e cair nela de primeira! E isso serve pras mulheres preconceituosas também...
Não vou entrar aqui na questão do “isso é anti-natural”, “papai-do-céu não gosta”, “isso é perversão”... Sabe, minha gente, eu me recuso a descer o nível, ou melhor, retroceder o século. Minha religião não aprova, mas eu não sou apegada a essa parte da minha religião, eu gosto mais da parte do “não fazer acepção de pessoas”, adoro essa parte! E adoraria checar se a bíblia de certas pessoas por aí está completinha, com todas as páginas e tudo mais!
É o que tenho a dizer, e arremato avisando que preconceito está fora de moda, sendo que, quando esteve na moda, era uma daquelas coisas ridículas tipo as calças do restart (ops, foi mal pelo preconceito)! Se desapegue disso, largue essa vida de dar razão ao Leminiski (vide título), seja gente, seja digno e vá se ocupar com coisas mais úteis do que tecer julgamentos prévios, irresponsáveis e idiotas sobre as pessoas.
7 comentários:
O queeee, jura que ninguém queria me cantar???
[pausa]
Depois de chorar um pouco, me recompondo, venho comentar. Se eu tivesse escrito meu texto (o que ainda pretendo) teria escrito sobre essa balela de não se ter preconceitos, acho que se confunde tantas coisas e até gosto virou preconceito, se você não gosta de pagode você é preconceituoso, se você é contra qualquer coisa, você é um preconceituoso. Por conta disso, tudo tem sido aceito, não há mais senso crítico e por que? Porque não gostar é ser uma chauvinista-capitalista-machista-globalizante-comedordeMcs-preconceituoso.
É por isso que livros caem das prateleiras de autoajuda. Porque há um preconceito enorme contra quem tem preconceito.
rs
Entendeu, né? Sei que sim
beijo
Oi, Ana!
Dizer que homossexual é sempre legal, não é tarado e nem desesperado também é complicado. Conheço tarados e desesperados homo e heteros! E recatados idem! rsrs
Bjos
Adorei o comentario da Geisa... tb fiquei nessa dúvida: se os homos nunca são tarados! kkkkkkkk
:)
Beijos
nunca é complicado né...
mas olha, nunca vi um homo avançando num hetero gatuitamente, é esse o ponto que quis abordar!
a maioria dos caras que conheço não pode ver um homo que fala: eu respeito, mas não quero conversa com ele
e por aí vai...
Então, gostei do texto, mas prefiro não me aprofundar na questão de preconceitos contra isso ou aquilo, acho que todo mundo cultiva os seus (como vc mesma citou), mas é preciso em primeiro lugar o respeito ao ser humano e como esse assunto é mto peculiar, eu não quero fazer divagações agora! hehehe
Parabéns! ;)
Sabe, o que é pior?
Quando o tão gostoso do universo acaba tendo a ilusão de que ele não é gostoso fica numa maior depressão...
Fique com Deus, menina Ana B.
Um abraço.
Tbm tenho meus preconceitos, mas contra "homos" não, tenho bons amigos gays, alguns bem tarados rs, outros nem tanto rs, mas isso é da natureza humana e não "da natureza homo", enfim, gostei do texto!
Abraço, Ana.
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