sexta-feira, 23 de julho de 2010

Feliz é a Inocência

Inocentes.
Todos nós já fomos intocáveis e inatingíveis. Pensavamos que o mundo acabava com o arco-íris, que Papai-Noel existia e até que o coelhinho saia da toca e ia nos levar ovos de chocolate na Páscoa.
Creio que a felicidade era mais plena nessa época.Era mais pura.Não ficavamos felizes quando comprávamos alguma coisa ou quando um carinha que a gente "ficou", ligou no outro dia.
A graça aparecia num simples sorvete com o avô na praça, ou quando íamos ao zoológico com nossos pais.
Acredito que a felicidade está mais artificial, está num jogo de barganha.Se eu chamar atenção na festa eu vou ficar feliz, a noite toda. Mas amanhã, se eu for naquela loja do shopping, ficarei feliz também.
Baseamos a vida no "se", "caso"... Quero voltar aos tempos do concreto, do certo.Saber que ficarei feliz e nada abalará minha vida!
Quanto tempo...Como tudo mudou!
Crescer nos faz parar de ver o Mundo cor-de-rosa. E faz com que vejamos a escada que temos que subir até onde queremos chegar.
Mas como tudo tem um outro lado. Perder a inocência também é bom. Ganhamos experiência! Sabedoria para percorrer os caminhos. Se fossemos crianças nos perderíamos fácil.
É a história do João e Maria.. Crianças se perdem e são enganadas facilmente quando entram no Mundo dos adultos. Se eles fossem "macacos velhos" saberiam que aquela casa de doces dá carie.
Assim sendo, só nos sairíamos bem se fossemos inocentes e vivessemos num mundo propício a isso.
Termino com uma célebre frase do meu seriado preferido, Gossip Girl:
"Sem culpa, sem responsabilidade. As coisas apenas acontecem.Viva do jeito que quer viver."

3 comentários:

Daiany Maia disse...

É, não sei não, nem achar criança inocente eu acho, já viu o que elas são capazes de fazer umas com as outras? cruel...

Também não sei até que ponto é possível ser feliz sem responsabilidade, antes eu achava que não ter responsabilidade era o ápice da felicidade, hoje vejo que com as coisas que a gente gosta, a gente se compromete e o comprometimento gera responsabilidade, nem que seja com a gente mesmo.

Mas enfim, é preciso tentar não depender de 'se' e 'caso' para ser feliz mesmo.

beijo

Ana B. disse...

ah... tem crianças inocentes e outras q não são...

eu era.. apesar de nucna ter acreditado em papai noel.

mas realmente, a felicidade da criança é a mais inocente.... e eu ainda era tapada o suficiente pra acreditar que ia ser feliz qdo crescesse! hahaha

Daniel Savio disse...

Penso que cada idade tenha os seus ideais de felicidade, que acaba sendo o refleo dos desejos que temos, quando somo mais novos, temos um teto mais fantasiado e mais energia para relizar os nossos desejos.

Na idade adulta, acabamos tendo sonhos realizaveis, mas nem sempre temos a mesma energia da juventude.

Fique com Deus, menina Naty.
Um abraço.