sábado, 26 de novembro de 2011

Quase uma unanimidade

Tema: Máscara

Usamos diferentes máscaras para diferentes situações. Sim, NÓS usamos. Não adianta usar o discurso do "sou assim o tempo todo", pois sabemos que a banda toca bem diferente e que praticamente todos nós usamos máscaras todos os dias para as mais diferentes situações.

Poderia dizer que elas estão intimamente ligadas aos nossos comportamentos, que são nossos sentimentos e como QUEREMOS parecer para os outros? Sim. E veja bem, como QUEREMOS. Daí para ser de verdadeiramente daquele jeito ou para convencer já é outra história.

Eu poderia também aderir aqui ao discurso da Pitty “o importante é ser você (...) tire a máscara que cobre o seu rosto...”, mas, meu amigo, vou te dizer, depois de um tempo as tais máscaras de fato são necessárias, artigos de sobrevivência mesmo. Usá-las tem a ver com falsidade? Sim, mas nem sempre. Elas têm a ver também com jogo de cintura ou política da boa vizinhança. Muitas vezes sem querer somos obrigados a colocar a máscara da seriedade, do bom comportamento, da segurança, do bom humor, antes que nos joguem na arena para os leões.

O problema é quando a tal máscara gruda e a pessoa deixa de lado quem de verdade para assumir um papel que não é dela, para não ser ela. Daí nem sempre há o retorno à essência. Bem complicado.



2 comentários:

Elaine Gaissler disse...

"Assumir um papel que não é seu", realmente um problemão!

Abraço, MaRi.

Daiany Maia disse...

Andei pensando nesse treco de máscara, complicado, né? Não sei bem se usar máscara é um bom termo, o que fazemos é nos adequar, mas não que isso seja uma máscara, é, também, a gente

beijo