terça-feira, 22 de novembro de 2011

E você usa o quê?!


Tema: máscaras

Duro é saber que as pessoas não se vestem apenas com as máscaras que lhe escondem o verdadeiro humor do dia, mas com as que lhe escondem a verdadeira identidade, que não poucas vezes, pode ser tão surpreendente que me leva a pensar se, de fato, foi mesmo a máscara quem auxiliou o engano, ou foi a venda nos olhos de quem olhou “o mascarado”.

Ora, muitas vezes, percebo a grande confusão ao se ter atitudes como: formalidade, educação, consideração em momentos atribulados, por assim dizer, onde seria natural agir de maneira contrária, como se isso fosse disfarce, máscara. Mas seria mesmo um disfarce não “misturar as estações”? Eu, por exemplo, para "o grande público", sou séria, tímida, comedida, mas quem me conhece um pouco mais, sabe que posso ser bem diferente disso, costumo dizer, inclusive, que isso é o bônus da intimidade. Estaria eu fingindo ser séria, tímida, comedida?! Acho que não.

Então, como distinguir o fingimento da sinceridade, o “apropriado para o momento” do “fazer média”? Difícil saber, pois ninguém é o mesmo com todo mundo em todos os momentos, e é igualmente difícil saber se o fulano é quem está de máscara, ou se sou eu quem está usando uma venda.

4 comentários:

midi disse...

Muito bom!! Gostei...Vc escreve bem

Unknown disse...

Certa vez li umlivro cuja mensagem principal era: O Esssencial é invisível aos olhos.
Em outra oportunidade me disseram que era precsi ver a imagem verdadeira das coias.
Estou cada vez mais convencido de que o ensinamento de Platão é mais pura verdade: todos estamos acorrentados em uma caverna e tudo o que conseguimos distinguir são sombras, vultos e imagens malformadas que não são a relidade das coisas. É preciso libertar-se, romper os grilhões que nos aprisinam à este mundo de aparências onde reina o "status quo", só assim poderemos ser autênticos sendo quem realmente somos!

Unknown disse...

Certa vez conheci uma menina, que os antigos gregos diriam que foi minha musa inspiradora durante um bom tempo. Do tipo de pessoa que voc~e só consegue ver as qualidades por mais que os defeitos sejam evidentes.
É certo que alguns poderão dizer que eram os meus olhos que a viam daquele jeito. Que seja, mas mesmo assim era aquela menina me inspirava a ve-la daquele jeito. E ela tinha o poder de inspirar em mim osmais puros enobres pensamentos e sentimentos. Mas como todoa musa inspiradora as circunstâncias da vida a colocavammuita além do meu alcance, ainda que ela estivesse á pouco mais do que distância de um braço.
É bem provável que ela nunca tenha ficado sabeno que tipo de sentimento que ela despertava em mim, sentimentos e pensamentos que raras pessoas até hoje conseguiram despertar. Isso muitoprovavelmente pela minha inabilidade de traduzir em palavras sentimentos que vinha do mais fundo do meu coração...
Durante muito tempo um misto de extase e sofrimento se abatiam sobre mim quando ela se manifestava em minha vida. Mas com o tempo aprendi a focar apenas nos bojnssentimentos e descobri que é possivel apaixonar-se e amar mesmo sem nunca ter tocado alguém. Como dizia Platão o amor pode sim ser vivido apenas no mundo das ideias e o melhor de tudo é que este amor ainda vive dentro de mim e todos vez que penso naquela menina,basta fechar os olhos e ela se manifesta ao meu lado segurando a minha mão e com seu sorriso meigo e carinho ela diz: não se preocupe, tudo vai dar certo, basta aclamar seu coração e confiar N´Ele !

Elaine Gaissler disse...

Poxa, isso é que é "se despir da máscara", Márcio!
Não lembro quem na filosofia já dizia que "o mundo real" é apenas "mímesis" (não lembro mais se é assim que se escreve isso) do mundo "das idéias", então, pensando assim, por mais "transparentes" que possamos pensar ser, ainda não somos o que de fato somos, acho que é por aí, sei lá, viajei! rsrs

Menina bacana essa aí, hein?!! rsrs

Abraço.