Tema: "O destino baralha as cartas, e nós jogamos"
Schopenhauer
Quando li a frase de Schopenhauer, a primeira imagem foi a de um crupiê distribuindo as cartas na mesa, num cassino de Las Vegas. Quantas você quer? Depende do que se quer, depende do que (ou de com quem) se está jogando, depende...
Um vez choraram no meu ombro:
- Não tenho controle sobre a minha vida!
Parei para pensar e discordei veementemente. Isso faz dois anos. Mas ainda penso do mesmo jeito. Atribuir todos os acontecimentos a uma força invisível, de modo que sejamos incapazes de sustentar nosso livre-arbítrio não me parece razoável. Não quero aqui, de modo algum, questionar a existência de Deus, só acho que não faria sentido estarmos aqui, vivendo e aprendendo, se tudo já estivesse marcado de antemão. A vida seria um desperdício, algo sem sentido.
Creio que a gente nasça com um plano de coisas pelas quais passaremos. Mas esse plano é flexível, podendo se moldar de acordo com as nossas escolhas. Não consigo imaginar uma existência na qual minhas ações não têm qualquer diferença! E para toda ação há uma reação, de modo que cada escolha que faço dá origem a um leque de outras possibilidades.
O crupiê pode até apresentar as cartas, mas somos nós quem decidimos quais queremos e se as aceitamos ou não.
7 comentários:
Assino embaixo.
:)
Tbm acho que somos os (ir) responsáveis pelo rumo das nossas vidas!
Como já disse a Carol, assino embaixo!
Tem um ditado comum de um famoso jogador de pôquer, falando sobre o jogo
"Se a sorte te fecha a porta, use a habilidade para entrar pela janela".
É daí que tem gente que ganha milhões num jogo de "azar"
Conversando com uns amigos, chegamos à conclusão que Deus manda no mundo como um maestro manda numa orquestra. Todos concordam em tocar uma bela sinfonia, Deus comanda, mas bons ouvintes sabem que a interpretação dos músicos faz a diferença entre uma sinfonia bem tocada e uma desafinada.
Eu sei que muitas vezes a gente se acha o crupiê quando na verdade a casa está quebrando a gente =/
beijo
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