Tema: "O destino baralha as cartas, e nós jogamos"
Schopenhauer
Gostei demais dessa frase. Sim, é inevitável dizer que existem coisas que acontecem com todos nós que só podem ser obras do destino. O acaso, Deus, destino, predestinação, seja lá que nome for, eu acredito. Acredito que há momentos em que o inexplicável, o improvável acontece. E diante disso, não há nada que possamos fazer. Se jogamos sobre a mesa uma determinada carta, o baralho nos surpreende com uma outra que simplesmente dá um novo rumo ao nosso jogo.
Mas temos nas mãos diversas cartas. Podemos escolher qual delas usar. E cada escolha, gera uma jogada diferente. Umas resposta diferente do parceiro. Uma jogada é consequência da outra. Portanto, a partir do momento que entramos no jogo estamos ali a mercê de quatro elementos: o adiversário, o parceiro, a sorte e nós mesmos. Desses quatro, indiscutivelemente temos o controle de apenas um: nós mesmos.
Então, eu só posso pensar que ainda que exista o destino para misturar nossas cartas e nos surpreender quando estamos crentes de que o jogo está em nossas mãos, devemos continuar jogando. É essa "ilusão" que nos faz permanecer no jogo. E quem sabe um dia, poderemos nos considerar vencedores?
2 comentários:
Oi Carol, seu texto me fez lembrar daquele filme "efeito borboleta", realmente é intrigante pensar sobre esse assunto. Ótimo post!
Eu acho mais ou menos como você mesmo, se estão me dando cartas marcadas ou não, a minha parte é jogar, até por que, não tenho outra opção mesmo.
beijo
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