segunda-feira, 16 de abril de 2012

Penso, logo existo

                                                    Tema da semana: The Pretender (Foo Fighters)












Apertei o play e de fundo o som era The Pretender, do Foo Fighters. O Dave Grohl (vocalista, para os desavisados) estava nervoso, descabelado e com o tom de voz alterado. Por que, hein, Dave? Entendi (do meu jeito) depois. Ele estava indignado.

A gente se engana e deixa ser enganado, mas tudo com o olho no peixe e o outro no gato, sempre colocando na nossa balança imaginária o sim e o não, o pode ou não pode. Quando nos deixamos enganar o fim é menos destruidor, pois fica aquela voz do juízo dizendo eu bem que te avisei. A gente perde um pouco a cara de palhaço quando o fim parece óbvio.

Ruim é quando somos enganados de maneira sem vergonha e dissimulada. E fica a dúvida angustiante do quem é você?, o que foi esse furacão que levou um pouco de mim? Quem foi esse que tentou controlar meus passos, domar minhas escolhas e fazer dos meus atos os mais frios e controlados? Não gosto, não sou boneca da bochecha rosada de ninguém nessa vida.

Então é assim, Dave: a gente abre bem os olhos e grita ou canta. E pra não dizer que não te dei uma resposta bonita e musical, Engenheiros definiu muito bem:

Eles querem te vender
Eles querem te comprar
Querem te matar – de rir
Querem te fazer chorar
Quem são eles? Quem eles pensam que são?
(3ª Letra do Plural - Engenheiros do Hawaii)

4 comentários:

Daiany Maia disse...

Aeeeeeeeeee

Seja mega bem-vinda, Nara!!!!

o/

Acho que a gente é enganado muitas vezes por querer demais, essa coisa de querer manter o olho no peixe e o outro no gato só nos deixa vergos, não espertos..rs

beijo!!!

renatocinema disse...

Bela reflexão.

Quando vi o título Penso, logo existo, pirei. Tive aula semana passada sobre isso.

Será que pensamos livremente mesmo?
será que existimo desse ponto de vista?

Unknown disse...

Penso, logo enlouqueço!

É impressionante a nossa capacidade de nos enganar com as pessoas. Gente que se veste em pele de cordeiro tem aos montes por aí. Aí, por tanto levar porrada, a gente acaba criando uma certa armadura em relação as pessoas. E aí ficamos assim... nessa eterna desconfiança na vida e nas pessoas.

Gosto muito dos seus textos, Narinha.
Você sabe disso né.

Beijos.

Anônimo disse...

Curti o post, ainda mais citando meu idolo do Foo Fighters.

bjus