Fazer as mesmas coisas sempre não é de todo ruim. Tem seus benefícios! É uma opção certeira: algo que a gente já conhece, menos perigoso, mais seguro. Quem não gosta de repetir aquele prato agradável, assistir novamente àquele filme bom, entrar naquelas mesmas páginas da internet? A gente pode repetir atividades, horários, agendas, compromissos e tudo isso tem uma dose de agradabilidade.
Além do mais, nada é completamente igual, sempre há variáveis envolvidas nos processos, e uma certa rotina pode ser organizadora e favorecedora de inovações e desenvolvimento. Também, quando tudo muda o tempo todo, é complicado entendermos o que é melhor ou pior, o que favorece ou não.
E então, caímos aqui, novamente, na questão dos extremos. Um certo exagero na repetição e na constância pode ser sinônimo de aprisionamento. Fazer o mesmo caminho para o trabalho pode ser uma boa saída quando se chega mais rápido. Porém, insistir no congestionamento quando se tem uma rua paralela vazia já não é algo tão saudável, não é verdade?
E falando em mundo interno, sempre optamos por um congestionamento aqui ou ali, mental, comportamental ou emocional. E essa opção irrita, desgasta, cansa, avisa que tem algo errado! Em um primeiro momento, você pode até não se dar conta disso ou até achar que não vale a pena se atentar para esse tipo de coisa (preguiça? ou até: preguiça disfarçada de superioridade?).
Como disse a Chen, ficar remoendo, persistir na ferida quando ela já teve tempo de fechar não é nada bom! E eu completo dizendo que exercitar o questionamento sobre as próprias escolhas (desde as básicas, como alimentação, vestuário, até mais complexas como: pensamentos, companhias, choros, trabalho) é uma ótima forma de criarmos possibilidades novas. E, quem sabe até possibilidades libertadoras! Fácil, não é não! Mas, é bom tamém!!
2 comentários:
Me ensina a pegar a rua lateral???
Certeza que eu pegaria a rua congestionada e ficaria praguejando contra os motoristas lerdos... :P
=*
Interessante, mas fico pensando quando há uma real vontade de inovar, aí sim, a pessoa aproveita a rotina para se programar e criar...
Fique com Deus, menina.
Um abraço.
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