segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Escolher o melhor possível

Esses dias eu estava em uma aula e ouvi meu professor falar sobre a diferença entre o “homem econômico” e o “homem administrativo”. O “homem econômico" é aquele que é absolutamente racional e suas decisões são as mais eficientes, realizando suas tarefas perfeitamente, já o “homem administrativo” é aquele que toma suas decisões e realiza suas tarefas da melhor maneira possível dentro de suas limitações. A diferença é que o “homem econômico” não existe. Todos nós somos limitados, mas isso não nos impede de escolher e fazer o melhor que podemos.

Depois de criarmos tantas expectativas sobre como várias coisas podem ser perfeitas, quando descobrimos que boa parte do que pensamos não acontece, muitas vezes acabamos nos decepcionando completamente. O que faz com que nos desencantemos com todas as outras oportunidades e pessoas. Como aquela decepção nos primeiros relacionamentos que fazem com que nossas esperanças de encontrar alguém que nos complete realmente pareçam coisa de cinema e que nunca poderemos ter.

Com isso, de certo modo, deixamos de lado algumas características que podem ser muito importantes quando tomamos uma decisão ou escolhemos algo. É aí que mora o perigo. Quando optamos por algo, mas reduzimos o valor esperado para não nos decepcionarmos mais ainda, estamos reduzindo nosso próprio valor também. Não devemos deixar de fazer o nosso melhor e esperar o melhor de nossas escolhas. E também não devemos nos acomodar no que é seguro, ou nos conformar com o normal, é preciso dar aquele passo extra, se arriscar e procurar pelo melhor possível. Assim como nessa semana de decisão no segundo turno, devemos lembrar que ao escolhermos nossos candidatos a presidente, senador, prefeito, entre outros, não podemos pensar que só porque não há um candidato perfeito devemos escolher aquele que é famoso, ou o que faz boas piadas ou porque a maioria gosta, mas sim procurar por alguém que complete, o máximo possível, suas idéias sobre um bom governo, mesmo que não seja 100%.

4 comentários:

Daiany Maia disse...

[adoro seus textos]

Acho que o mais complicado é entender que esse "homem ecônomico" não existe. A gente se cobra, quer ser 100% racional, não se permite errar. Claro, não é que aceitaremos todos os nossos erros de bom grado, mas é bom entender que de vez em quando a gente é estúpido mesmo. =P

Quanto ao governo, ele já foi escolhido e acredito que o maior erro foi o do PSDB, que não mostrou como o Brasil não se desenvolveu como outros países. Como dar 90 reais por família e não garantir o saneamente básico não adianta muito, enfim, não questionou as "conquistas" do atual governo. Fazer o que? Bora aguentar mais quatro anos.


beijo

Daniel Savio disse...

Realmente é pensar no que é possivel e realizar os acerto durante o decorrer da validade da escolha...

Fique com Deus, menina Chen.
Um abraço.

Alline disse...

Eu vou dormir tranquila porque fiz minha parte. ;)

Chen disse...

Dai,
[ahh obrigada, significa muito pra mim vc gostar deles ^^]
Então, muita gente cobra demais coisas que são, quase, humanamente impossíveis e depois ficamos decepcionados com o resultado, como você disse, não dá pra ser 100% sempre.

Né, ah não tive a oportunidade de ver muitas das campanhas eleitorais antes de vir pra cá, mas agora já foi né? hehehe
Beijos!
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Daniel,

Sim, devemos nos esforçar para fazer o melhor, mas sem esquecer que todos tem seus limites.
Beijos!
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Alline,
Não tive a oportunidade de fazer a minha por erro de comunicação na hora de escolher o lugar pra votar hahaha. Gostaria de ter feito minha parte, mesmo aqui, mas não pude.
Na próxima com certeza participarei!
Beijos!