Apesar de não ser possível pensar em intencionalidade do escritor, acredito que possa se pensar em intencionalidade do texto, pois para mim todo texto é um embate, uma provocação, uma modalidade que se serve para ação e reação. Todo texto é um desafio ao leitor.
E como todo embate, a dinâmica da ação depende do repertório dos combatentes, quais são as armas disponíveis, a habilidade e a disponibilidade para a luta. Sim, porque às vezes não podemos perder tempo em uma batalha porque há outras muito mais importantes para travar.
E atualmente há tantos ringues, rinhas e campos de guerra, que já não sabemos onde empunhamos nossa caneta-espada, onde usaremos nosso word-escudo, há infinitas coisas para ler, e outras infinitas para escrever.
Ademais, texto não é só um amontoado de frases, texto é "um todo de sentido", há disputas verbais, sincréticas, sonoras, imagéticas, há contenda de tudo quanto é tipo.
E não há melhor luta do que as travadas com palavras, pelas possibilidades que o texto pode ter, com a capacidade de explorar a multiplicidade de significados de um vocábulo.
Prontos para o desafio?
*Dai*
2 comentários:
Sim, mas quero ver o que dá =P
Pois a Dai já começou bem.
Fiquem com Deus, menina Dai.
Um abraço.
E você me deu um soco na cara com esse texto.
Acho que eu não desafio ninguém.
Beijo,
Nara
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