segunda-feira, 31 de maio de 2010

Conhecendo o Oriente

Ah viajar! É sempre bom planejar aquela viagem, arrumar as malas e esperar as aventuras e belas paisagens que estão por vir! Poder descansar do cotidiano e conhecer novos lugares e pessoas. Há milhares de lugares maravilhosos para conhecer e creio que não poderia escolher somente um. Mas, primeiramente, eu realmente gostaria de conhecer a Ásia, principalmente China, Taiwan e Japão, que são as terras natais de meus parentes. Não posso negar que tenho uma “quedinha” pela cultura e culinária oriental e morro de curiosidade de ver de perto, museus, templos e jardins. Sempre ouço meus pais falarem dos belíssimos jardins, tanto na china quando no Japão. Eles simplesmente transmitem uma paz impressionante e as plantas e árvores que os compõe são simplesmente maravilhosas. Os enormes museus imperiais, termas e casas de chá mostram e mantém a cultura milenar, enquanto se pode ver o contraste de tudo isso com a modernidade na arquitetura e tecnologia nas grandes cidades. Ah! Os festivais... Enormes e cheios de cor. Ver as pessoas na rua e os lindos enfeites. Especialmente no Japão, não poderia perder o festival de Yosakoi Soran, uma das minhas paixões. Ah, não poderia esquecer a culinária. E experimentar pratos exóticos, como um escorpião ou cavalos marinhos! Nem sei se teria coragem na hora! Experimentar os pratos que minha avó sempre fala que lembram sua juventude. Por último, mas não menos importante: compras! Sempre que viajamos pensamos no que podemos comprar no lugar aonde vamos. Sim! Lindos vestidos de seda, acessórios, lembrancinhas, ai ai...
Claro que há outros lugares que definitivamente adoraria conhecer. E você para onde gostaria de viajar?

domingo, 30 de maio de 2010

"Me leva que eu vou, sonho meu"

Lugares para conhecer é o que não falta. Seja dentro do Brasil ou no exterior. Aliás, muitas vezes descobrimos verdadeiros paraísos bem ao lado de nossas casas, mas nunca visitamos. Muitas vezes passamos a vida inteira querendo conhecer determinado lugar, mas não conseguimos olhar para o que está bem próximo de nós.

Mas enfim, a prosa aqui hoje era outra: que lugar eu gostaria de conhecer?

De todos os lugares exóticos que há no mundo, ou famosos, eu queria conhecer um bem [relativamente] pertinho. Quero conhecer o Chile.

E por que escolhi este país com tantos outros muito mais famosos? Por causa de livro.

Quando eu tinha uns 13 anos eu li “O carteiro e o poeta” que conta a história do poeta chileno Pablo Neruda e um (obviamente) carteiro. A história é simples porém surpreendente. Na época me encantei bastante com o livro, gostaria até de reler para ver se ainda encontro o que me fascinou tanto na primeira leitura.

O fato é que quando li decidi que queria conhecer o Chile. Prometi a mim mesma que seria o primeiro lugar que conheceria se viajasse para fora do Brasil.

Quem sabe consiga realizar esse projeto em breve!

Obs.: Se eu conseguir, prometo que conto. ^^

sábado, 29 de maio de 2010

Xô Ideal !

     O que todos nós sabemos é que estamos sendo constantemente testados, julgados, rotulados e classificados. Colocados em caixinhas qualificadoras tanto pela sociedade de um modo geral quanto por cada pessoa, individualmente.

Junto a todo esse apontamento de dedo daqui e dali vemos outro sentimento tomando forma e se destacando. O preconceito nasce com toda força, pois recebeu todo o sol e nutrientes necessários para se fincar no chão da consciência de cada um, e ali ficar até que uma tempestade de ponderação e sensatez consiga se enraizar e fazer com que o “ser” mude seu modo de pensar e procure fazer um exame crítico antes de qualquer PREconceito intolerante.

     Perante o universo de ideal de beleza percebemos com evidência esse preconceito sem limites que julga e separa categoricamente todas as pessoas. As gordinhas para um lado, as magrinhas para o outro. O pensamento de que uma mulher bonita e inteligente não existe, de que gordinhos não se vestem bem ou ainda que para uma mulher ser bonita e saudável ela deve pesar 40kg e vestir roupa com número infantil.

    E é ai que temos que parar e pensar, o que está acontecendo com a identidade de cada um, pois estamos sendo rotulados e guiados a seguir padrões idealizados pela sociedade que a maioria das vezes não é o melhor para nós mesmos. E sendo que o que tem que prevalecer são as nossas próprias vontades, a identidade de cada um.

   Então pessoal, vamos nos olhar e nos encontrar para que possamos ter um censo crítico individual, intransferível e que cada um possa julgar o que é bom ou não para si mesmo. Não vamos nos deixar levar por tendências, modas ou padrões impostos, sem antes analisarmos se é isso o que queremos e o que nos faz bem, nos completa.


Mas e ae? A tempestade já passou por aí? Não? Já está na hora, hein!


Bjo gente... inté !

sexta-feira, 28 de maio de 2010

TÁ NA MODA FAZER MODA!


Moda....

Tá bom gente, moda não é só a roupa da estação ou quando você inventa alguma coisa mirabolante e as pessoas falam que você "inventou moda". Moda é muito mais, vai desde os rabiscos do estilista até o seu corpo, todas as peças e acessórios foram pensandos e estruturados para lhe servir. Infelizmente o capitalismo influencia nas escolhas do "criador".

O designer não escolherá a cor verde bandeira para um colar se ele não souber se ela será vendável. O lucro também esta começando a imperar nessa área.

O glamour, brilhos e enfeites não foram esquecidos, os devaneios do estilista tem muito valor e são a base da criação da coleção, estes que fornecem as ideias para os croquis exporem.

E a moda não é algo que pertence aos salões de desfiles de Milão e Paris. Não, ela esta em todo lugar, você é quem faz, é quem cria. A liberdade é sua. Se você não se sentir bem do jeito que está, esqueça, você não faz parte do Mundo da Moda, você é vitima dele.


Então, literalmente, saia do armário! Monstre quem você é, o que gosta, o visual que curte. Não iniba-se perante os outros, é claro que temos que ter bom senso, né? Mas não podemos nos reprimir, reprimir nosso estilo.

Seja Você! A moda é um instrumento que pode ser usado a seu favor, então abuse dele. Faça um teste: pegue suas roupas e crie outras a partir delas, recrie, remexa, viva!

Incorpore um Valentino ou Marc Jacobs, aceite a loucura por instantes, deixa a criatividade expandir. Não precisa ser geometricamente perfeito nos desenhos, mas coloque no papel o que você sente, os melhores estilistas fazem isso. Seja a Moda!

Testem durante essa semana!! Me contem o que deu! hehe... Até sexta que vem...bjsss

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Cover Girl

Sempre que passo em frente a uma banca de revistas, dou uma espichada para saber quais notícias estão sendo capa, raramente eu encontro uma notícia de verdade, normalmente me deparo com super bundas, seios firmes e barriquinha sarada, e claro, a promessa estampada em letras garrafais: “Fique assim em 7 dias!”. Não vou esconder, já cai nessa cilada! Estava eu um dia, parada na banca, me sentindo meio por baixo, de mal com meu corpo, olhando aquelas mulheres maravilhosas e pensando “poxa, se elas são assim eu também posso ser, sou feita do mesmo material, tenho as mesmas capacidades físicas...”. Depois da minha reflexão filosófica sobre a constituição humana e meu metabolismo, decidi comprar a revista que prometia “O corpo dos seus sonhos”. E fui para casa feliz e convencida de que ficaria que nem a moça da capa em uma semana. Nem preciso contar o final, neh?!Não fiquei com o corpo da Grazi Massafera! E nem ficaria mesmo com dieta e malhação 24h durante anos. Não nego que meu corpo ficou melhor, mais tonificado, mas igual ao da capa ah isso não ficou não. E não foi por falta de entusiasmo e dedicação, foi simplesmente porque a minha reflexão filosófica sobre a constituição humana não incluía o Photoshop. E agora mesmo levando em conta os “pequenos retoques digitais”, quando vejo uma propaganda ou capa de revista, ainda fico meio balançada com produtos, dietas e treinos que prometem maravilhas.Quem não quer corpo sarado, cachos perfeitos, pele lisinha e bronzeado impecável que atire a primeira Boa Forma. E o assunto é coisa séria, já virou até pauta de discussão na Câmara dos Deputados. Alguém aí já ouviu falar sobre a “Lei do Photoshop”? De acordo com a Lei, os anúncios que trazem fotos manipuladas digitalmente deveriam trazer a mensagem 'Atenção: imagem retocada para alterar a aparência física da pessoa retratada'. Embora eu considere mais importante votar programas educacionais, políticas antiviolência, entre outras coisas mais urgentes em nosso país. Mas que as tais manipulações digitais precisam ser reguladas, ah elas precisam. Hoje, apesar de campanhas como da Dove – Real Beleza da Mulher, existe um abuso de campanhas que expõe a mulher de beleza idealizada, etérea, incentivando assim, uma padronização do belo e um consumismo exacerbado. E as conseqüências disso, vão desde os distúrbios alimentares, como anorexia ou bulimia, até o exagero nas cirurgias plásticas e exercícios. Mas esse assunto, já é pano para outra manga e fica para um próximo post. Beijos e até semana que vem, Cah.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

VIRA, VIRA, VIRA HOMEM; VIRA, VIRA LOBISOMEM

De acordo com a Wikipedia (bíblia de todos os internautas, rs) o termo “metrosexual” se refere ao homem metropolitano que, à partir dos anos 2000, foi definido como aquele que tem uma forte ligação com sua aparência e estilo de vida, podendo muitas vezes estar associado à atributos tipicamente homossexuais.

Bem, se foi a Wikipédia que disse, eu não discuto. Porém, como sou uma mocinha de quase 30 e pude desfrutar com a porra louquice e irreverência dos famigerados anos 80 posso afirmar, por assim dizer, que convivi com os típicos Neandertais, se comparados aos homens da atualidade.

Um exemplo? Meu pai não se depilava (não se depila ainda hoje!). E tenho certeza que acha extremamente gay aqueles que se submetem a tal procedimento tão tipicamente feminino. Meu primeiro namorado (nos meus remotos dezesseis anos) não se depilava. E agora é até engraçado lembrar que, depois de longos anos de namoro, término e rumo a novas aventuras, me deparei com uma virilha masculina depilada! E, para minha surpresa, algumas não tinham pelo algum!

Lembro de ter pensado: - nossa, parei no tempo. Os homens se depilam. Ahahaha

E as coisas continuaram a acontecer. Namorados anteriores usavam brincos, bonezinhos, colarzinhos, anéis e depilavam as costas e, confesso, apesar de dar um estilo legal e até atraente, no começo achei tudo aquilo meio boiola.

Por favor, me entendam. É que para uma garota que têm um pai bem estilo Tony Ramos e que namorou um homem, por longos anos, que vivia meio à parte do estilo metropolitan de ser, tudo aquilo me soou meio estranho.

Revelo, não fui só eu. As minhas tias e minha mãe olhavam com desconfiança aquele bonezinho, brinquinho, anelzinho. – Meio afeminado, né? – diziam. E o que dizer do gel, topete, cabelo cortado moicano. Não é estilo demais? Pelo menos é o que para elas pareciam ser.

Bom... gay ou não, confesso que na hora H eles não me mostravam nenhum resquício de falta de hombridade.

Hoje, o meu atual passa creme nas pernas e limpa o rosto com toalhas umedecidas. E sabe... já estou até achando isso bastante atraente. Acho que o meu pai só pediu um creme hidratante para minha mãe, quando trabalhou com serviços de pedreiro e ficou com as mãos ásperas. Usar creme hidratante diariamente? Nunca!

Bom, a coisa se propagou. Minha irmã diz que meu cunhado tem toda uma linha de produtos comésticos dignos de competir com os dela. E quer saber... acho tudo isso muito bom. O homem está tendo mais estilo, gostando mais de si e de seu corpo, e com certeza, se tornando muito mais atraente para nós. Quem não gosta de um homem cheirosinho?

Resta às mulheres evoluírem de sua mentalidade neandertal para aceitarem esse lado mais feminino dos homens. Eu já estou nesse processo evolutivo, rumo a uma mulher tipicamente metropolitana.

Beijos hidratantes, Tati Mitleton

terça-feira, 25 de maio de 2010

Arrume o Espelho!



“Se você não se gostar, quem v
ai gostar de você?”





Quem nunca ouviu essa frase ou seus derivados? Se a gente se acha feio, anda cabisbaixo, coloca apenas roupas amassadas, não arruma ou corta os cabelos, não faz maquiagem, não coloca brinco, deixa a barba crescer até ser votado a papai Noel... vai ficando mais difícil de atrair os olhares de admiração, não é?
É aí que vemos que a beleza vem mais de uma postura interna, de uma abertura ao próprio belo. Não é à toa que as cabeleireiras não apenas cortam e arrumam os cabelos e que as manicures não apenas fazem unhas! Elas ouvem! As mulheres vão para cuidar da estética e ganham uma sessão Express de terapia informal. Há todo um trabalho terapêutico de afirmação de si mesmo possibilitado no ambiente do salão! Sim, e quem vai para cuidar da aparência acaba se trabalhando internamente! Fala de seus relacionamentos, de seus problemas e felicidades! Troca experiências e, geralmente, sai de lá bem mais leve e feliz!

A mulher que trai o marido escuta e se sente culpada escuta: “Você é que está certa! Tem que ser mais você! Homem, a gente tem que tratar mal para ele dar valor!”; a mulher apaixonada escuta: “Ah, mas que lindo!!! Tem mesmo é que investir na relação e ser fiel! Ainda mais hoje em dia!”, aquela que quer mudar o visual escuta: “Tem que mudar mesmo! Mudando por fora, a gente acaba mudando por dentro! Dá uma reciclada no astral!”, e assim vai... As clientes mais quietinhas aprendem ouvindo as demais e pensando: Nossa, comigo é assim também” ou até: “Gente, não tenho o que reclamar da minha vida! Olha a vida dessa mulher!

Não há nada de sigiloso e ético nessas conversas! E quando o papo não agrada a cliente, ela pode não voltar mais naquele salão: “Puxa, aquela mulher fica se metendo na minha vida e só falando besteiras! Quem ela pensa que é? Também, não boto mais o pé aqui! E o meu cabelo nem ficou tão bom...além de tudo, a cabeleireira está perdendo a mão!”. Ou seja, se não houver acolhimento ou incentivo, nada dá certo! Homens aproveitam menos as conversas de salão de beleza, mas, frases curtas e jocosas do tipo: "Para, cara! Você tem que se valorizar! Essa mina não te merece!", "Você não se cuida, cara, entra lá na academia!", "Tá saradão, hein!" ou "De novo com essa roupa, idiota!" estão presentes (já ouvi todas essas) e fazem mais ou menos o mesmo serviço. Por que tem que vir de fora algo que reverbere por dentro, que faça sentido?

Tudo bem que sempre vemos, por ali e por aqui uma revista, um outdoor ou outra propaganda falando que se a gente não for perfeita, sem celulite, se não tivermos Aquela roupa dAquela loja, aquele tanto de silicone, o salto de tal tamanho, o melhor marido, três filhos, o melhor cargo executivo dAquela empresa, e ainda se não fizermos pilates três vezes por semana para conseguir ter equilíbrio, está tudo perdido! E para os homens: tem que ser sarado, barriga de tanquinho, rosto perfeito, pele de bebê, 1,90m, ter Aquela roupa, Aquela moto, Aquele carro com Aquele som...

Mas, continuo apostando na ideia de que a beleza está aí, ao alcance de todos nós, sem muitos entretantos externos e com vários deles internos...
Não é uma delícia ser admirado por alguém?! E se esse alguém for, primeiro, você mesmo? Que tal um SPA interno, umas sessões de valorização pessoal por semana, uma crise de riso assistindo a comédias, um sorriso no espelho? É barato, simples, de efeito imediato, não tem limite de idade e você vai sentir um bem-estar absurdo! Nem a Jolie será mais caliente e linda! E o Tom Cruise não vai aceitar a missão de causar mais do que você... até ele vai achar impossível!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Plástica para melhorar ou para piorar?

As cirurgias plásticas podem ser divididas em dois tipos: As cirurgias reparadoras, que tem como objetivo reconstruir e corrigir lesões e defeitos congênitos ou adquiridos, estas são consideradas como cirurgias de razão médica, ou seja, voltadas para a melhoria da saúde do paciente. Há também as cirurgias estéticas cujo objetivo é o de realizar melhoras na aparência do paciente , corrigindo algum aspecto que não lhe causa problemas de saúde, mas de auto estima. Hoje, muitas pessoas recorrem a cirurgia plástica para melhorar suas aparências de acordo com o padrão estético do ambiente. Isso as ajuda, para que se sintam mais aceitas pela sociedade. Um bom exemplo é o uso da cirurgia estética para corrigir as famosas "orelhas de abano", que em muitas situações já foi motivo de piada de coleguinhas quando o paciente era menor. Ao realizar a correção estética, o paciente pode se sentir mais confiante e seguro com sua aparência e para se relacionar com outras pessoas.
Mas a pergunta é: Cirurgia plástica sempre melhora a aparência? A resposta é não. O problema está em quando essa necessidade de aceitação passa dos limites, levando pessoas a realizarem uma série de intervenções cirúrgicas, a fim de se tornar “mais bonito (a)”. Mas muitas vezes acabam exagerando na dose, trazendo resultados desastrosos. São casos como a lipoaspiração, onde várias pessoas consideram ser o caminho mais fácil para manter a boa forma, deixando de lado exercícios e boa alimentação para recorrer de tempos em tempos a famosa “lipo”, mesmo que tenha seus riscos. Ou mesmo alguém que já possui feições bonitas, mas mesmo assim não está satisfeita, o que a faz recorrer a cirurgias que nem sempre tem o resultado esperado.
Aqui vão alguns exemplos bem sucedidos, ou não, de cirurgias plásticas:
Vemos que cirurgias plásticas estéticas podem melhorar a auto estima de uma pessoa e que não é errado querer corrigir algum defeito ou imperfeição que lhe incomode ou retardar os sinais da idade, se tudo for planejado e feito com cuidado e sem exageros.
Mas o importante é saber se sentir bem como você é. Pessoas que recorrem a milhares de cirurgias corretivas podem perder suas características, principalmente quando se trata de cirurgias faciais. Por isso devemos tomar cuidado.
A verdade é que devemos nos cuidar, fazendo exercícios físicos e nos alimentando bem, e não recorrer ao caminho mais fácil. E, se for necessário, ou algo que não possamos adquirir sem a cirurgia, devemos ter cautela e nos preparar antes de partirmos para o bisturi.

domingo, 23 de maio de 2010

Diga-me o que vestes que te direi com quem andas


O que é “ser bonito” para você?

Ainda bem que, apesar do que muita gente acha, o conceito de beleza não é universal.

Ufa... ainda bem, não é?

Não, beleza não está nos “olhos de quem vê” (como se fosse mais uma qualidade de quem olha do que de quem é olhado) e sim na concepção muito bem definida, mesmo que não racionalizada, sobre beleza daquele, aí sim, que está olhando.

E isso nos leva às tribos.

As tribos urbanas têm muitas características, objetivos e valores. Mas o que me interessa falar aqui hoje é sobre a concepção de beleza que cada integrante da tribo terá. Algumas pessoas desses grupos, como os emos, punks, rastafáris, hippies, e etc. podem parecer muito diferentes, até estranhos, para a grande maioria das pessoas, e inclusive, de um grupo para o outro.

No entantp, dentro do próprio grupo, o mais bonito é aquele que mais representa o ideário defendido por eles, e uma maneira de expressar é o vestuário. Parece óbvio? Mas não é. O jeito de se vestir determina também a quem queremos conquistar.

Se eu acho bonito calça jeans, camiseta branca e allstar, quando eu ver um cara assim, acharei interessante, porque tenho para mim que o estilo de se vestir determina quem a pessoa é.

Assim, por a pessoa ser de determinada forma, ela se veste da maneira como se veste. Por mais que eu não necessariamente ache a pessoa bonita, acharei que tem conteúdo. E isso é um pré conceito que todos temos, porque já temos opinião formada.

Assim como eu já me simpatizaria de cara com uma pessoa que gostasse de uma banda que eu acho muito boa e que não é tão conhecida, ou então que gostasse de um livro, por mim, preferido, da mesma maneira eu também me simpatizo de cara por uma pessoa que tem o estilo que eu tenho ou o estilo que admiro muito, mas não tenho por um motivo qualquer.

Como qualquer animal (soou forte isso, né?) a gente também se comporta de maneira a atrair os nossos ‘pares’, nem que para isso a gente tenha que mudar a cor da plumagem.

sábado, 22 de maio de 2010

O que te deixa IRADA?

Ah gente, imaginem comigo, mamãe vindo acordar a filha para ir à escola, isso às seis e meia da madrugada, com uma luz básica na rosto, um frio considerável e o seu edredom te acorrentando a ele. Eu diria que o meu dia começaria no mínimo radiante, se é que me entendem.
No entanto, essa situação não chega perto de onde a Ira pode levar um ser humano. Diria, sim, que se trata de uma básica irritação, afinal se trata de mamãe e com ela não podemos chegar, nesse caso, ao clímax da situação, muito menos ao desfecho desse sentimento, rsrs.Maior que a irritação, para mim, seria uma indignação misturada com uma certa bravesa. Um exemplo ? Tenho sim.
Quarta-feira a noite, eu em Araraquara, mais um dia aparentando normalidade na faculdade. Porém, o cenário foi invertido quando fui surpreendida por uma colega a exatos dez minutos antes da segunda aula, com a notícia que uma calorosa e apavorante prova de francês me aguardava (deixar claro que não é uma matéria que eu domino e que para ficar na média tenho que me preparar fisica e mentalmente em casa e com no mínimo dias de antecedência).
O que eu senti ? Primeiro me apavorei por dentro (não gente, não comecei a chorar descontroladamente, nem fui pedir para o professor misericórdia, apesar de que pensando melhor agora que a prova já passou, até que parecia a melhor opção) depois, senti vontade de estrangular uns três da minha sala pela imensa gentileza de terem me avisado sobre a gloriosa dissertação sobre Baudelaire que eu teria que fazer em francês, munida apenas de um mini dicionário e um relógio que estava contra mim.

No entanto, para chegarmos em um estágio que nem água com açúcar conseguiria acalmar uma criança dormindo, quiçá os meus nervos, essa situação acima não seria suficiente. Adicionaríamos, então, a essa mistura que até agora contém irritação, indignação e bravesa, uns sentimentos que não desejo que ninguém possua. São eles: a fúria, o ódio e o rancor.

Eu tenho quase certeza que já possui esses sentimentos todos agrupados uma vez, mas não é nada de que me orgulhe e nem valha ser contado, afinal eu quero terminar esse texto com um sentimento oposto do que o pretendido explanar.
E como esses sentimentos são inevitáveis vai aqui uma dica.
Está bravo com alguém? Não sabe o que fazer? Seus prob... (não, não é um produto das organizações tabajara, rsrs). A dica é, brinque de roxinho. Não sabe as regras? É bem simples... Pegue o dito cujo que conseguiu esgotar com sua quase infinita paciência, agarre-o pelo pescoço com as mãos e vai apertando, se ele agüentar até ele ficar roxo, ele ganha, mas tenho certeza que SE (:P) ele agüentar, a vitória será gratificante para os dois lados, hehe.
Zuerinha pessoal,vamos continuar pensando na paz mundial (Miss Simpatia baixou aqui, rsrs) e resolver nossas diferenças com conversas civilizadas e pensando em um bem comum.
Não estou dizendo para ninguém cometer os outros pecados, mas se possível, dêem preferência a gula, a inveja, a preguiça e deixem a ira por último, quem sabe nem dê vontade de cometer esse pecado, hein ?!!

Beijo gente e até semana que vem !

sexta-feira, 21 de maio de 2010

COLOCARÁ O DEDO NO FUSO DE UMA ROCA E MORRERÁ!






Por que eu não sou magra assim? Meu namorado é mais bonito que o dela?
Genteee...a inveja está em todo lugar, e não venha me falar que você é imune a ela. Tenho certeza que já desejou matar alguém porque estava chamando mais atenção do que você na festa, ou 'brilhando' mais aos olhos de alguém especifico.
Temos a inveja "boa" e a "má. A boa é aquela passageira e suave...hehe...Quando você sente aquela pontinha de raiva de alguém ou alguma coisa, mas logo logo passa, e você esquece.
A má é a preocupante, porque ela vem e fica, todos os dias você se lembra dela, e a sente de novo, pra quem a sente, recomento uns dias de spa, ou psicologo.

Também somos vitimas da inveja, sofremos com isso, e segundo a Lei de Murph, pelo menos no meu caso, fui vitima da má.Mas não vamos falar sobre isso...é uma história longa e não tão animadora..hehe..Pecado ou não, a inveja um dia fez ou fará parte da nossa vida, é natural. Crescemos e queremos mudanças em nossas vidas, e as vezes outras pessoas conseguem coisas que ainda não conseguimos e então, "pecamos".
No Principio viviamos no paraiso, e com maçã ou sem maçã perdemos a chance de continuar lá, tivemos que nos adaptar ao "mundo dos pecados" e olha gente...será que um lugar sem erros seria tão legal? Aqui erramos e aprendemos e assim somos o que somos!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O Olho Maior Que a Barriga e Outras Histórias

Alguém aí lembra de Saramandaia, novela do final dos anos 70? Apesar de ter nascido mais de uma década depois, lembro muito de um personagem que conviveu no meu imaginário infantil: Dona Redonda, a mulher que explodiu de tanto comer. Muito porque os adultos a citavam toda vez que eu exibia os olhos maiores que a barriga para comer doces e guloseimas. Quando pequena, não gostava muito de “comer comida”. Segundo minha mãe, eu tinha preguiça de comer, principalmente de almoçar. Hoje, além de sentir uma preguicinha desgramada, adoro comer. Irônico no mínimo! E não só adoro comer, como também gosto de tudo relacionado a comida. Gastronomia, testar novos sabores e receitas elaboradas, e até mesmo de utensílios de cozinha. Mas apesar de toda essa minha paixão, não me considero uma pessoa gulosa...tá eu confesso, as vezes eu sou um pouquinho gulosa sim, mas tenho o álibi da TPM para me proteger. Voltando a assuntos mais sérios... Talvez, a Gula seja o pecado mais bem aceito da sociedade, acredito que mais por um equivoco do que por ele ser menos grave se comparados aos outros. Comer é uma necessidade básica de todos os seres vivos (nunca acredite em pessoas que se alimentam de luz) e a comida está entrelaçada às tradições sociais, por estes dois motivos as pessoas acreditam que comer sem medidas não é tão grave assim. Mas comer demasiadamente, dizem alguns especialistas, está relacionado à questões psicológicas. Certas pessoas tendem a preencher com comida lacunas deixadas pela baixa autoestima, pela angústia, por problemas amorosos e por mais uma infinidade de sentimentos ruins. Apreciar um bom prato (cheio...rs) não é o mesmo que ser guloso. Comer é uma forma de sentir prazer, sentar-se a mesa para uma refeição aproxima as pessoas e muitas vezes nos deixa mais felizes. No entanto, se este ato se torna a única fonte de prazer para uma pessoa, então temos um problema. Exageros escondem problemas mais sérios. E como tudo na vida, o segredo está no equilíbrio. Como inspiração, deixo aqui uma listinha de filmes que são de dar água na boca e que abordam a comida de um jeito adorável, equilibrado e transformador: Julie e Julia(2009) Chocolate(2000) A Festa de Babette(1987) Beijos e até semana que vem! Cah.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Só para brincar com fogo



OI DELÍCIA, TUDO BEM? NOSSA, QUE TESÃO QUE VOCÊ ME DÁ. QUE BOQUINHA MAIS GOSTOSA QUE VOCÊ TEM. E A SUA BARRIGUINHA... AI, SÓ DE PENSAR DÁ VONTADE DE LAMBER ELA INTEIRINHA. TÔ IMAGINADO O CORPO QUE ESSA SUA ROUPA ESCONDE. IMAGINE VOCÊ, COMO VEIO AO MUNDO, SÓ PARA MIM. UM DIA EU TE PEGO DE JEITO, COISA GOSTOSA!
Rsrsrs Estranho? Sente-se constrangido? Incomodado? Ou melhor, excitado!
Acho que a luxúria é um dos pecados que mais nos esforçamos para esconder. É uma faceta de nossa personalidade que não é bem aceita como a gula, ou a preguiça. É algo velado, que só se comenta em determinados ambientes e com certas pessoas de muita confiança.
Afinal, não é para todo mundo que você diz que quase não se segurou de tesão de vontade de “comer” aquele(a) colega. E já que estamos tratando desse assunto, acho que as palavras aqui não devem ser eufêmicas. Ninguém diz: - Aí querido, gostaria de ter uma relação sexual contigo. Ou, seus beijos fazem com que o meu corpo se lubrifique. (Rsrsr) É de cortar qualquer barato, não é? O fato das palavras empregadas no ato sexual ou no jogo do prazer serem mais vulgares, revela o ato proibido da luxúria. Aquilo que se dá na alcova, longe dos olhos e do senso de moralidade.
O prazer da luxúria vem justamente desse proibido. O perverso de desejar o outro como um objeto de prazer, o outro como um dispositivo para a nossa satisfação.
No entanto, perversões e fetiches à parte, me chamou a atenção essa nossa dificuldade em falar da luxúria. Porque é tão difícil, principalmente para nós mulheres, chegar para o nosso pai e dizer: - Nossa pai, aquele menino me deixa excitadíssima. Ou ouvir o seu pai falando: - A sua mãe ainda hoje, depois de anos de casado, me deixa louco de tesão. São exemplos para instigar mesmo!
Afinal, há algum problema em você dizer para o seu pai: - Nossa, tô com uma preguiça... ou: - Comi demais? Porque com o prazer sexual tem de ser diferente?
E pensando nessas coisas cheguei a uma descoberta que pode esclarecer um pouco as coisas. De todos os pecados, a luxúria é a que está mais próxima de usar o outro ser humano como um objeto de nosso prazer. Na avareza o objeto é o dinheiro, na gula, a comida, na ira ou na inveja, os sentimentos recaem sobre o outro, mas apenas os sentimentos, não utilizamos, tal como acontece na luxúria, o corpo do outro para a nossa satisfação.
Dessa forma, a luxúria é o pecado que deixa mais evidente o uso do outro como objeto. E é um uso egoísta e exacerbado, que prioriza apenas o bem próprio. Dessa forma, não há de se admirar que seja classificada como pecado, já que está intimamente ligada com diablos (divisão).
Aprendi que Deus é aquilo que une, congrega, comunga. É a possibilidade de encontrar o outro em sua plenitude e graça, reconhecendo o ser humano existente na pessoa à frente. Contudo, os pecados, tal como a luxúria, insistem em reduzir o outro a um fetiche, fantasia, bonecos de nosso desejo. E aí, meus amigos, alguém pode sair machucado, ou você, que perde o brinquedo, ou o brinquedo, que acaba por tornar-se somente isso.
Porém, aos diabos com a moralidade! Somos adultos, e como adultos temos o direito de brincar de vez em quando, não é mesmo? Não é uma delícia ter uma Barbie nos finais de semana, só para você? Ou, para as moçoilas, um Ken bonitão ao seu lado?
Mas lembrem-se, acordem quando puderem, porque a brincadeira pode se tornar realidade. E quem brinca muito com fogo (ui!) faz xixi na cama.
Abraços e beijos calientes, Tati Mitleton

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Ah...Só mais cinco minutinhos...

Quem nunca teve preguiça de fazer algo? A preguiça é um dos pecados que praticamente todo mundo já cometeu pelo menos uma vez na vida. Principalmente nesses dias de frio que nada é mais atraente do que a nossa cama e aquele cobertor quentinho... É ai que pensamos: “hum... mais cinco minutinhos e eu levanto e faço” e pronto! Entregamos-nos a preguiça, que no começo parece tão bom, ficar deitadinho sem pensar em nada. Mas, como sabemos, nunca "cinco minutinhos" serão realmente cinco minutos e, quando nos damos conta, temos fazer nossas tarefas em cima da hora e nos estressamos pela falta de tempo. Querer, de vez em quando, ficar de pernas pro ar e sem fazer nada por um tempo não tem nada de mal. Afinal nós também precisamos de um tempinho pra descansar. Mas querer, todo dia e toda hora, ficar sem fazer nada também não dá. Essa apatia e desgosto para fazer as coisas podem fazer com que percamos muitas oportunidades que se apresentam durante nossa vida. Aquele almoço de negócios que você passou para o seu colega e depois descobriu que o diretor da empresa estava lá e o promoveu. É de matar pensar que você poderia ter estado lá, mas aquela preguiça de ter que ficar com o as pessoas do seu trabalho em pleno domingo fez com que você perdesse essa chance de ouro. Até mesmo aquele projeto que você sempre teve em mente e que só precisava começar, mas nunca o fez por causa da preguiça nos horários livres. Você vai deixando, deixando... Quando vê já não tem mais como fazer o que queria. O pior é que quando vemos o que deixamos passar, geralmente ficamos reclamando que era para ter dado certo, que alguém atrapalhou, mas raramente nos culpamos pela nossa preguiça de tomar a frente e fazer o que devemos e o que queremos fazer. O importante é saber que temos que descansar de vez em quando, nos desligarmos do mundo e recarregarmos nossas baterias, mas não podemos fazer com que isso seja a ponto principal de nossas vidas, deixando de lado responsabilidades e oportunidades. Uma dica para driblar a preguiça é encontrar motivação para as atividades que temos que fazer, pensando nas coisas boas que podemos conseguir ao realizá-las e como pode ser divertido também.

domingo, 16 de maio de 2010

"Espelho, espelho meu"

Essa coisa de pecado é complicada, não é? A origem da palavra remete à ‘errar o alvo’. E acho que a origem das coisas sempre dão o tom correto para tudo. Pois bem, errar o alvo é mirar para ele e não acertá-lo, quero dizer que primeiramente para errar alguma coisa, sobretudo um alvo, a intenção era acertar. Você pega o arco da vontade, apoia a flechinha da intenção, mira no alvo da vontade e acerta ou não. O pecado é quando erra.

E fica mais bonito assim, não acham? Já não é uma ordem quem vem de fora para dentro, mas de dentro para fora, é você quem segura o arco, é você quem tenta acertar e quando erra, é você quem primeira se decepciona.

Mas e quando a pessoa não percebe que errou?

Sim, tem gente que mesmo que seu dardinho passe a três metros de distância, ele sorri e pergunta a quem está ao seu lado:

- Você viu que beleza de acerto?

Razão disso, a vaidade. Mas eu não quero falar dessa vaidade que faz a pessoa ‘tampar o Sol com a peneira’, mas quero falar da vaidade específica que é do excesso de se cuidar.

Atualmente, a linha que separa uma coisa da outra é muito tênue. Parece que o parâmetro está a tanto tempo perdido que mal a gente consegue saber o ponto certo, o equilíbrio, o que é se cuidar-se e o que é ‘paranoiar-se’.

Dietas de mais, maquiagem de mais, marcas de mais e dívidas de mais, muitas vezes. E por fim, felicidade de menos, pessoas vaidosas em excesso não conseguem ficar felizes por muito tempo. A felicidade sempre está no próximo sapato, na próxima blusa, no próximo rímel supersônico. A vaidade acha que “apesar de já ‘estar’ maravilhosa” é preciso ‘melhorar’, e melhorar é ter aquilo que não se tem, inclusive o namorado da amiga, que é ótimo.

O equilíbrio é um desafio em qualquer aspecto da vida, mas em relação a como nos vemos no espelho, quem somos, é essencial.

sábado, 15 de maio de 2010

Experimente se for capaz


     Paladar.
     Tá ai uma coisa que eu gosto de sentir. O gosto, o sabor. Eu costumo falar que melhor que comer só dormir. Então, imaginem que o sentido que mais uso é o PALADAR, hehe... A Nath e a Daí podem confirmar, né meninas?!rsrs
     Para vocês saborearem comigo as sensações do paladar me acompanhem em um almoço de sábado.
     Eu, a cozinha, o fogão, as panelas, os ingredientes e lá vamos nós.

     Menu do dia: Arroz, feijão, bife, jiló e uma saladinha de tomate básica -Peraí, vão falar que esperavam um “STEAK AU POIVRE VERT” (Filé mignon flambado ao creme de pimenta verde com batata sauté ou arroz) – não, minha gente, já estou fazendo um grande esforço de me imaginar cozinhando em um sábado, não exijam mais de mim, e além do mais era o que eu tinha na minha geladeira imaginária, rsrs.

     Então vamos começar preparando o arroz jogando o óleo na panela em seguida o alho – e tudo já começa aí, não sei a de vocês, mas só com esses dois elementos combinados a cozinha já é invadida por um aroma que é reconhecido e sentido pronta e facilmente pelo nosso paladar, um gostinho salgado que já excita nosso estômago a ansiar pelo almoço. Depois é a vez do feijão – Ah gente, eu moro em uma casa com quatro meninas mulheres que ainda têm a falsa ilusão de que cozinhar feijão é o fim do mundo, portanto, é lógico que esse eu só vou tirar do congelador um dos vários potinhos que minha mãe querida mandou e adicionar um pouco de sal quando este já estiver quase todo dissolvido – Depois do feijão, os bifes, ahhh essa parte é mágica, como eu adoro sentir o gosto do tempero se misturando com um bom pedaço de contra-filé (ops, peraí, deixa eu enxugar a baba aqui) e de novo percebemos o gostinho do salgado, sem nem mesmo ter entrado em contato com a carne. E simultaneamente com o preparo da carne, está o jiló sendo cozido em outra panela onde este exala claramente um gostinho amargo que é sua marca registrada, e que combinado com o arroz e o feijão a mistura fica até agradável na boca.

     Por último, a salada. Tomate lavado e picado em rodelas já acompanhado do sal, do azeite e o que para mim não pode faltar em uma salada, o limão. Gente, como eu amo limão, aposto que todos já sentiram pelo menos uma vez aquela básica contração na bochecha quando espreme um limão ou sente o aroma do mesmo. No meu caso é instantâneo, eu parto o limão e quando o sumo começa a se proliferar minha boca contrai e já consigo sentir o gosto azedo do limão na minha boca. Adoooro.

     O almoço pronto, a mesa posta, partiremos para uma ação tão boa quanto apreciar os aromas gustativos mencionados acima. Vamos saborear ativamente a comida preparada (ou não, :p). De sobremesa, um delicioso sorvete com pedaços de chocolate que quando se encontram com nossa língua o sabor doce e calórico vem com tudo.

     Para mim o sabor é isso, é sentir os aromas na boca antes mesmo do alimento entrar em contato com a língua e depois também degustá-los repetidamente percebendo cada tempero a seu tempo, a pimenta, o sal, o açúcar e o próprio alimento.

     O que acham? Deu uma fominha aí???
     Eu acho que vou sair da imaginação e partir para a ação. Vou almoçar em um restaurante (Ahhh gente, hoje é sábado, rsrs).

sexta-feira, 14 de maio de 2010

PASSARINHO...QUE SOM É ESSE?

Olá! Eu sei que meu dia é Domingo, mas tive que passar aqui hoje, momento especial, não é? A Ju participou, deixou marcas e saudades, está fazendo outras coisas improváveis e por isso não pode ficar entre nós. Ju, obrigada por tudo, pelas ideias, incentivo e participação. Valeu a pena, tudo.

Agora a sexta é da Naty, e eu sei que ela vai  C.A.U.S A R!

beijos,

Dai
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Graças a um desfalque no time... Eu entrei em campo! Agora toda sexta você estará comigo, mais precisamente, com um texto meu.

E a minha primeira tarefa foi escrever sobre audição. Gente, o que não fica melhor com som? Desde quando você vai limpar a casa e coloca aquela musica agitada, como por exemplo, “You Shook me all night long” do AC/DC; ou quando aquele cara lindo chega perto de você e sussurra que te quer no teu ouvido.



O Mundo está se tornando cada vez mais sonoro, temos até poluição sonora. O que é isso? Imagine-se chegando a São Paulo, plena Marginal Pinheiros, ao meio-dia. Bom você sabe o que é poluição sonora!

Mas gosto de pensar no som de um modo agradável, sabe... Como agora... Estou aqui escrevendo o texto, ouvindo Lady Antebellum e viajando... Assim é bom… assim que eu gosto!



Trabalho numa radio, dentro do estúdio precisamente, ouço todos os tipos de musica, todos os dias e sabe... Não me canso. Tudo bem que as vezes aqueles pagodes me enchem a paciência, mas até que um sertanejo universitário não faz tão mal de vez em quando.

O que eu quero dizer a você é que a audição tem papel importante na minha vida, trabalho com ela; Não que os outros sentidos não sejam importantes, eles são e muito! Não me imagino sem eles, mas imagine-se dentro de uma boate, e aquele silêncio, ou não ouvir as 3 palavrinhas do seu amor, é difícil.


Não sei se cumpri meu papel aqui nesse texto, mas escrevo o que sinto, espero que você sinta também!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Um Pouco De Cada

Quem nunca sentiu o cheiro doce de bolo assando? Ou mesmo o amargo da saudade doendo no peito? Situações que misturam os sentidos, que mesclam um pouquinho de cada um para causar uma nova sensação. Agora imagine sentir tudo isso literalmente...imaginou a profusão simultâneas de sensações? Deixando a imaginação um pouquinho de lado, saiba que existem pessoas que convivem diariamente com essa mistura de sentidos, pessoas que convivem com a Sinestesia. Tal condição de sentir não é considerada uma doença ou defeito mental, mas apenas uma maneira alternativa do cérebro interpretar sinais. E põe alternativa nisso!!! Neste exato momento alguém pode estar lendo nosso blog e sentindo o sabor de cada palavra como se fosse um bolo de chocolate bem recheado (hummm) ou ouvindo uma música e vendo formas e cores a sua frente ou até mesmo resolvendo uma equação matemática e enxergando em cada número uma cor. Além dessas, existe muitas outras combinações de sentidos que se manifestam nas pessoas sinestesicas. Se eu pudesse escolher uma delas para ter, eu escolheria sentir o gosto das palavras, assim devoraria livros sem engordar nenhuma grama! E você, qual combinação de sentidos escolheria?

quarta-feira, 12 de maio de 2010

PENSO, LOGO CINDO.


“Penso, logo existo.” – já dizia o bom e velho Descartes.

Ah, o pensar... essa propriedade que nos torna humanos, demasiado humanos, tal como Nietzsche gosta de nos referir.

Filósofos – esses “pensantes” que de tanto pensarem tentaram definir e compreender o que é o homem e como ele age no mundo.

A filosofia foi à mãe de todas as disciplinas. É dela que se originou todo o conhecimento existente. É ela que colocou o homem no status em que se encontra: rei do universo.

No entanto, não existiria filosofia sem a maravilhosa capacidade do pensar. Esse milagre que nos permite compreender quem somos, de onde viemos e para onde queremos ir. O raciocinar que atua no homem não é um mero pensar, tal como faz o cachorro que, utilizando mecanismos sinápticos de seu cérebro, sabe que não deve entrar em casa senão levará uma bronca.

O raciocinar é um fenômeno mais complexo. Ele envolve uma série de recursos imaginativos, de memória, reflexão e abstração, que permite que o homem se coloque em termos futuros ou que o remeta ao passado, preso, por exemplo, às memórias de uma intensa paixão ou de momentos felizes. É o raciocínio que possibilita pensar-se homem, vivendo este momento, em determinado contexto específico.

Enfim, o pensar foi e é o que define a humanidade tal como hoje se estrutura. No entanto, o grande problema surge quando o homem se resume ao pensar. Explico melhor: quando o intelecto se faz tão presente e predominante à ponto de não ouvirmos nossas sensações, sentimentos e (àqueles que crêem) intuições, aí reside a casa do diabo.

Não, não se trata de uma seita ou de qualquer questão espiritual. Epistemologicamente a origem da palavra “diabo” vem de divisão, daquilo que segrega, fragmenta, distancia. E é isto que muito tenho visto por aí. Cabeças pensantes, mas com completa dissociação do corpo. Ou, ao contrário, corpos esculturais, mas sem nenhuma cabeça.

À partir disso, não demora muito para surgirem as doenças psicossomáticas, as crises de ansiedade, os estados depressivos, as anorexias...

A experiência que tive, graças ao teatro (sou atriz) ensinou-me que o corpo não só fala, ele pensa. O corpo pensa por todos os poros, por todos os espasmos, por todos os sentidos. Tato, audição, olfato, visão e paladar são sensores que garantem ao corpo memórias que serão indelevelmente registradas e arquivadas no “pensar” do corpo. Diante de uma nova situação, todo o corpo reage, buscando memórias já vividas e guardadas.

É isso o que, no teatro, leva a um dos conceitos de “memória corporal” ou “memória emotiva”.

Contudo, tornamo-nos leigos corporais. Perdemos a sensibilidade fina de nos antenarmos com o corpo e apreendermos a rica contribuição que ele nos garante. Os yoguis já sabiam disso, através da yoga (união) entre corpo, mente e espírito.

O corpo é um grande mestre a nos ensinar. Portanto, da próxima vez que tiver de tomar uma difícil decisão, pare um momento e ouça o que o seu corpo como um todo lhe diz.

Concordo, Descartes, que o homem começou a existir quando se tornou capaz de pensar. Mas adoecerá se somente pensar e não aprender a se “corporificar”.