sábado, 22 de maio de 2010

O que te deixa IRADA?

Ah gente, imaginem comigo, mamãe vindo acordar a filha para ir à escola, isso às seis e meia da madrugada, com uma luz básica na rosto, um frio considerável e o seu edredom te acorrentando a ele. Eu diria que o meu dia começaria no mínimo radiante, se é que me entendem.
No entanto, essa situação não chega perto de onde a Ira pode levar um ser humano. Diria, sim, que se trata de uma básica irritação, afinal se trata de mamãe e com ela não podemos chegar, nesse caso, ao clímax da situação, muito menos ao desfecho desse sentimento, rsrs.Maior que a irritação, para mim, seria uma indignação misturada com uma certa bravesa. Um exemplo ? Tenho sim.
Quarta-feira a noite, eu em Araraquara, mais um dia aparentando normalidade na faculdade. Porém, o cenário foi invertido quando fui surpreendida por uma colega a exatos dez minutos antes da segunda aula, com a notícia que uma calorosa e apavorante prova de francês me aguardava (deixar claro que não é uma matéria que eu domino e que para ficar na média tenho que me preparar fisica e mentalmente em casa e com no mínimo dias de antecedência).
O que eu senti ? Primeiro me apavorei por dentro (não gente, não comecei a chorar descontroladamente, nem fui pedir para o professor misericórdia, apesar de que pensando melhor agora que a prova já passou, até que parecia a melhor opção) depois, senti vontade de estrangular uns três da minha sala pela imensa gentileza de terem me avisado sobre a gloriosa dissertação sobre Baudelaire que eu teria que fazer em francês, munida apenas de um mini dicionário e um relógio que estava contra mim.

No entanto, para chegarmos em um estágio que nem água com açúcar conseguiria acalmar uma criança dormindo, quiçá os meus nervos, essa situação acima não seria suficiente. Adicionaríamos, então, a essa mistura que até agora contém irritação, indignação e bravesa, uns sentimentos que não desejo que ninguém possua. São eles: a fúria, o ódio e o rancor.

Eu tenho quase certeza que já possui esses sentimentos todos agrupados uma vez, mas não é nada de que me orgulhe e nem valha ser contado, afinal eu quero terminar esse texto com um sentimento oposto do que o pretendido explanar.
E como esses sentimentos são inevitáveis vai aqui uma dica.
Está bravo com alguém? Não sabe o que fazer? Seus prob... (não, não é um produto das organizações tabajara, rsrs). A dica é, brinque de roxinho. Não sabe as regras? É bem simples... Pegue o dito cujo que conseguiu esgotar com sua quase infinita paciência, agarre-o pelo pescoço com as mãos e vai apertando, se ele agüentar até ele ficar roxo, ele ganha, mas tenho certeza que SE (:P) ele agüentar, a vitória será gratificante para os dois lados, hehe.
Zuerinha pessoal,vamos continuar pensando na paz mundial (Miss Simpatia baixou aqui, rsrs) e resolver nossas diferenças com conversas civilizadas e pensando em um bem comum.
Não estou dizendo para ninguém cometer os outros pecados, mas se possível, dêem preferência a gula, a inveja, a preguiça e deixem a ira por último, quem sabe nem dê vontade de cometer esse pecado, hein ?!!

Beijo gente e até semana que vem !

3 comentários:

Daniel Savio disse...

Mas não custa sonhar / imaginar indo até o fim na brincadeira do roxinho...

Hua, kkk, ha, ha, brincadeira com um fundo de verdade.

Fique com Deus, menina Laís.
Um abraço.

Ivan disse...

Laís,

Mas por que é que elas sabiam da dissertação e você não? Conta essa história direito? Porque, na boa, se eu estivesse no seu lugar, a única pessoa de quem eu teria raiva numa situação como essa seria eu mesmo! rs

Veja bem, na vida há dois tipos de problemas: o meu, e o seu. Aquele problema ali é seu, oras... rssss

Por favor, não me interprete mal, e me perdoe se eu estou lhe interpretando mal, mas é que ficou confuso pra mim, não consegui elementos para simpatizar com a sua ira. De qualquer maneira, você está super correta em sugerir outros pecados.

Beijinhos.

Ivan.

Laís Costa disse...

Ivan,
Concordo que vc possa estar um pouco perdido no contexto. Eu não o contei completamente. E concordo também que a raiva não deve ser só dos outros mas de mim tbm. É que tudo fica mais complicado quando se espera dos outros coisas que vc faria, ainda mais quando deveriam vir de "amigos" que convivem com vc todos os dias.

Porém, o contexto não mencionado vai alem de uma prova e que não acho pertinente explica-lo todo aqui (acho que foi uma raiva acumulada, olha o rancor ai, :P). E tbm pode ser que não tenha escolhido o exemplo certo para me expressar, e como eu disse a ira não eh uma pecado que se deseje falar abertamente ainda mais quando se é o sujeito da ação e é o narrador tbm.

Ah, agradeço o comentário,mostra que eu sou lida, e isso eh muito bom, hehehe.
Obrigada