Tema da semana: Favor não alimentar os medos.
Houve um tempo em que frequentemente eu tinha aqueles sonhos. Acordava aflita e alguns segundos depois vinha o alívio ao perceber que era sonho. Ou melhor, pesadelo. As imagens sempre mostravam você rindo de mim, dizendo que não me amava e abraçando outra, cheio de amor e carinho. Ou então eu via você sorrindo como nunca ao lado de outra(s) e fingindo que eu não era ninguém.
Quando eu estava com você, te abraçava forte e agradecia a Deus por ser só mais um sonho. Se não, te ligava e esperava você dizer que me amava, pra me consolar do pesadelo. Isso aconteceu várias vezes. E esses sonhos ficavam grudados na minha cabeça. Eu chegava a pensar que poderiam ser avisos e teimava em estabelecer qualquer tipo de ligação com a realidade. Me machucava, sempre.
Um dia uma amiga disse: é o medo que você tem de perder. E era mesmo. Eu não conseguia, no fundo, aceitar que era verdade que você me amava e não me sentia escolhida. Talvez ainda não me sinta. E esses sonhos vez ou outra reaparecem, mas agora não me tiram o sono. Eu percebi que quanto mais eu pensasse neles, mais eles seriam frequentes. E aprendi a acreditar em mim, a gostar de mim, e a pensar em mim. Assim, o medo de te perder foi diminuindo, porque eu comecei a desconfiar que, nesse caso, você também sairia perdendo.
Hoje, antes de dormir, eu penso em nós dois juntos e felizes, como somos de verdade. Lembro de nossos momentos mais gostosos e imagino outros tantos, que eu sei que ainda virão. Eu te beijo e te abraço e me sinto bem por estar ao seu lado, por sentir que você está comigo e desejo que continue assim. Desse jeito, o medo e a insegurança vão pra longe e as minhas (nossas) noites são cada vez mais deliciosas.
Um comentário:
Carol, muito interessante a sua postagem. Ainda bem que você identificou esse "medo". Se não tivesse percebido poderia ter colocado sua felicidade a perder.
Gostei muito da postagem
Manoel
Postar um comentário