Tema: Favor, não alimentar os medos.
Sabe, quando alguém me conta
sobre algo que lhe assusta, ouço com todo respeito, porque essa coisa de medo é
bem complicada, viu?!
Por exemplo, eu morria de medo de
dormir no escuro, mas esse medo está tão morto na minha vida que hoje só sei
dormir com a luz apagada.
Também já nutri o maior pavor de
dormir sozinha. Inclusive, consegui convencer minhas irmãs a dividirem suas camas
comigo até meus 16 anos. Mas um dia elas cansaram de mim e me mandaram encarar minha
própria cama.
Daí eu fui, e meu medo mudou.
Eu dormia sempre tão
sobressaltada que qualquer leve toque poderia criar uma cena de filme de terror
em casa. Minha mãe, toda cuidadosa, temia que quando eu casasse e meu marido
fosse “me procurar” de madrugada ele sofresse um ataque cardíaco, pois como comecei
a dizer, quando acordo assustada é como se o próprio capeta estivesse segurando
meu pé, e dá-lhe grito de pânico_ coisa tenebrosa, só quem já presenciou é
capaz de medir o horror.
Mas deu tudo certo. Eu casei sem
medo de ser feliz, fui “procurada” várias madrugadas e só gritei uma vez, e
embora o então marido tenha ficado mais apavorado do que eu, ele nem morreu,
minha mãe já tinha avisado, né?!
Eu ainda grito sim, mas isso não
é consciente, além do mais, isso fez de mim uma lenda na minha família, e do
meu leito um lugar sagrado.
Então, o que eu posso dizer é que
medo é que nem ameba, em algum momento você vai ter, a questão é: você vai
matar esse verme ou vai deixá-lo matar você?!
2 comentários:
mas sserá que todos matam?
não pretendo matar meu medo de lagartixa, nem meu medo de algumas pessoas não... kkk
Ana, verdade, dependendo da quantidade de ameba, opa, de medo, isso não vai matar não. rsrs...
Além do mais, alguns medos nos protegem.
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