Você faz de tudo para afastá-lo, dá pulos e pulos para não encontrá-lo,
começa a ser mais centrada (o), desiste de algumas coisas para não o vê-lo em
quaisquer situações, mas não adianta, ele parece te perseguir.
Parece saber exatamente a hora e o local em que você estará,
a que horas se levanta ou se deita, isso quando não fica a espreita para te
pegar no “pulo”, e tudo isso com aquele sorriso de lado, aquele olhar tenso que
te faz pensar “Quero parar por aqui.”.
Ele é sorrateiro, é confuso e faz com que todos esqueçam
exatamente todo o resto que passaram ao seu lado, todos os “bem feitos”, ele
apaga as boas conquistas, por que um ERRO é capaz de eliminar todos os seus
outros ACERTOS, e a temática de não errar te faz tão dependente dessa coisa
chamada PERFEIÇÃO, que você já não sabe mais o quanto é natural.
A dependência em ACERTAR te faz dependente do ERRO, de
uma forma simples, singela e quase imperceptível, algo como uma PRISÃO de luxo,
algo que não corresponde a VOCÊ.
3 comentários:
Sou adepto do "vamos com calma, mas vamos sendo honestos, com o outro e com nós mesmos". Traçar uma linha e dizer "não caio nem pra um lado e nem pro outro" é realmente se encarcerar. Buscar enfadonhamente o acerto é dar suscetibilidade a uma maior dimensão de erros.
Não há acerto maior que a sinceridade e a autenticidade consigo mesmo.
Belo post, Talita!
Beijo!
Vi
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Exatamente isso Vi, nem sempre isso acontece, nem sempre sabemos dos nossos limites e é ai que tudo fica tumultuado.
Belas palavras... Eis aí a dependência mais real do ser humano!
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