Engraçado como a gente muda. Até alguns anos atrás, eu daria qualquer coisa no mundo para que as coisas não mudassem. Talvez isso acontecesse porque eu estava na minha zona de conforto. Só que desde que me formei na faculdade, não sei mais o que é isso. E, estranhamente, só notei tal fato há alguns meses. E, estranhamente, isso não me encana - só me encanta.
E me perguntei por esses dias: se estou tão fora, por que não ir um pouco além e sair um pouco mais da minha zona de conforto?
Quando dei por mim, tinha escolhido fazer uma coisa totalmente nova em 2013, algo que sempre tive vontade, mas nunca a oportunidade. E, uma vez que me foi dada, a agarrei com toda a paixão e dedicação que tenho. Será um grande desafio, mas, estranhamente, não tenho medo. É como se eu finalmente tivesse entendido que não há nada a perder. E nesses momentos de conquista íntima, percebo como andei me preocupando com coisas tão pequenas...
Mudar é bom - e fim de papo. Não digo que a mudança é sempre feliz, mas ela te força a ir além, a se adaptar, a buscar novos caminhos. A minha vida não é nadinha do que eu esperava há alguns anos atrás e, hoje, não consigo imaginá-la diferente do que foi, do que tem sido. Porque eu tenho prazer em tudo o que faço e tenho visto do que sou capaz. Isso dá uma sensação de algodão-doce no parque.
Talvez eu nem queira voltar para a tal da zona de conforto: é muito mais emocionante viver fora da bolha, sabe? Arriscar, falhar e acertar - sou muito mais isso do que comer, rezar e amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário