Tema da semana: Não ter compromisso com o erro.
Ultimamente, o único compromisso estabelecido é comigo mesma. É o mais pessoal que pode ser e a única coisa que me interessa. O compromisso que tenho comigo se estende para o meu trabalho, meus amigos, minha família. Para as coisas que acho corretas, minhas ideias e ideais. Só para o que vale a pena, sabe?
Não assinei nenhum contrato, nem negociei nada com o erro. Isso não impede que ele me imponha suas leis, leis de retorno. O erro é malandro: ele me aparece porque nós dois sabemos que ele terá que aparecer de vez em quando. E acabamos lidando um com o outro como podemos. Além disso, muitas vezes preciso dele para acertar coisas importantes e ver melhor o que está bem debaixo do meu nariz.
Entretanto, nossa relação é puramente transitória e efêmera. É assim que tem que ser. Quero que ele fique cada vez mais longe de mim e sei que cada vez ele irá me querer menos.
Um comentário:
Concordo contigo, Frau, o erro é mesmo um malandro. Intercala-se ao acerto com frequência tão assombrosa que chegamos a confundir os dois.
É o típico amante carente e resignado, por mais que não queiramos compromisso com ele, o mesmo insiste em não nos livrar de seu abraço.
Beijo!
Vi
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