domingo, 7 de agosto de 2011

Separação de Bens Culturais

Tema: "Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim, não me valeu, mas fico com o disco do Pixinguinha, sim! O resto é seu"




Poucas coisas me irritam tanto em terminar uma relação quanto o estrago que o término pode fazer nas minhas boas lembranças musicais. 

De repente você amava a banda tal, mas o indigníssimo fez questão de começar a ouvir a mesma banda, de se apaixonar por ela, de ouvir todos os dias e de te fazer lembrar dele toda vez que você ouve a bendita música.

Não quer dizer que você nunca mais vai ouvir, até porque toda dor de amor passa (embora as novelas mexicanas ensinem o contrário), mas quer dizer que você vai ter que esperar o idiota sair dos seus pensamentos pra poder voltar a ouvir sua música em paz.

O lado bom é que, passado o período de desintoxicação amorosa, você sempre pode ouvir a banda e se lembrar da fria da qual você se livrou. =D

5 comentários:

Elaine Gaissler disse...

rsrs...

Era uma vez um casal recente namorando num carro, o garoto queria ouvir aquele CD maravilhoso que fazia a menina lembrar de tempos preciosos de sua vida. Mas ela, se achando esperta (sabia que não iam longe), pediu pra que ele colocasse outro, e ele assim o fez. O problema é que agora que eles não estão mais juntos (como previsto), sempre que ela ouve seu CD maravilhoso, lembra que aquelas são as músicas que eles não ouviram aquela noite.

hehehe

Abraço, Ana.

Daiany Maia disse...

Eu não tinha o gosto musical parecido com meu digníssimo. Ainda bem - ou não.

beijo

L.M disse...

Ah,eu só tive algo parecido uma vez na vida, só q essa vez eu peguei agonia de quase todas as bandas q eu ouvia mto, pq o gosto musical era idêntico.

Mas como mesmo foi dito, passa..

Ufa! Como viveria sem escutar meu Alice in Chains mais? =DDD

Unknown disse...

O pior é quando mesmo a pessoa nem gostando das mesmas músicas que vc, simplesmente TODAS as músicas que vc ouve parecem lembrar o "indigníssimo". Ah, aí complica. Nessas horas fica complicado não concordar com as novelas mexicanas...

Frau Forster disse...

Por mais que me doesse ouvir as tais músicas, nunca as deixei de lado por causa de ex-namorado: meu prazer musical sempre veio em primeiro lugar. Do contrário, imagina o quanto eu ia perder? Principalmente quando a gente associa outra zilhões de coisas à pessoa que foi embora.
Não é ser masoquista, mas estabelecer prioridades - mesmo que doa.
Bjos