terça-feira, 16 de agosto de 2011

Conto de cão


Tema:  "E ao lhe ver assim cansado, maltrapilho e maltratado
Como vou me aborrecer, qual o quê
Logo vou esquentar seu prato, dou um beijo em seu retrato
E abro meus braços pra você"




Certo dia, ingenuamente, decidiu dar abrigo a um amorzinho que lhe pareceu ideal. 

Que naipe seria? Perguntava-se, mas não identificava com facilidade, é que lhe faltava experiência, mas resolveu apostar nele mesmo assim.

Depois de muito investimento emocional e tudo mais, seu novo amor perdeu o aspecto de outrora, conquistou a confiança de cachorrinho de madame e esqueceu de sua vida pregressa.

Contudo, seguindo seus instintos primitivos, cedo abandonou o lar, pois não simpatizava com as regras do convívio, não conseguia entender a necessidade delas e como isso poderia trazer felicidade.

Enfim, dúvida dissipada: era vira-casaca, rotvale-nada, pastor-ladrão-de-tempo, dalmatava-sentimentos.


P.S.: adaptação de texto publicado anteriormente no meu blog pessoal.

Um comentário:

Ana B2 disse...

ish

quem nunca passou por isso que chame a primeira carrocinha

=p