Dizem que o ser humano é formado por suas experiências, por
aquilo que vive, pelas lágrimas que chora, pelas dores que sente, pelas
alegrias, pelos relacionamentos, pela sua história... Sendo assim, não
alimentar os medos é um grande desafio.
Cada medo que tenho tem um fundamento bem estabelecido.
Tenho medo de lagartixa, por cada lagartixa que já caiu em cima de mim. Tenho
medo de anfíbios por causa do acúmulo de “pererecas” que havia atrás da porta
do banheiro de um sítio em que morávamos quando eu era criança. E tenho medo de
confiar em algumas pessoas, por causa de cada vez em que confiei e que essa
confiança foi quebrada...
Então, eu não alimento meus medos. A vida que alimenta, os
acontecimentos, a história... Eu gostaria muito de colocar uma focinheira nos meus medos, e mantê-los magrelos, fracos,
quase mortos. Mas eu não posso fazer isso.
Um comentário:
Medo é bom num dia, ruim no outro.....ajuda na segunda, atrapalha na terça.
Mas, esta sempre conosco. eu acho.
abraços
www.renatocinema.blogspot.com.br
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