Tema: sua vida, só sua ou de todo mundo.
Das duas uma: ou eu sou muito
desinteressante, ou o meu jeito distraído tenha me poupado de saber que já houve mais rumores sobre mim além dos meus muros, porque apenas por três vezes eu soube
que algo a meu respeito “caíra na boca do povo”.
Da primeira vez, foi no
ensino fundamental quando uma garota (que por sinal era uma das mais bonitas do colégio,
logo, não fazia o menor sentido meu nome virar tópico em seus assuntos, mas vai
lá entender...!) me injuriou me fazendo chorar, eu era uma bocosona mesmo, mas disto me orgulho: ignorei, não
era verdade, e eu não precisava provar nada pra ninguém.
Da segunda vez, já no ensino
médio, umas garotas cismaram comigo por causa de um “bofão” da turma delas que parecia interessado em mim e começaram a me “bulinar”. Então, pra me poupar daquelas bobajadas juvenis, evitei até o mínimo contato com o “bofe
demarcado”, qualquer “esbarrão” com elas e todo lugar onde eu sabia que veria os
insultos ao meu nome. E quer saber? Não me senti perdendo nada, pois além de não ir
com a cara delas, eu não gostava do cara, e tinha mais o que fazer da minha
vida.
Da última vez, diferente das
outras duas, o assunto era até fato, mas como eu tinha certeza de que não era íntima de nenhum dos comentadores,
nem tinha dado liberdade para que algo tão pessoal fosse tratado numa churrascada
de amigos, eu procurei a fonte do
comentário, mostrei meu desagrado e ainda o fiz parecer um fofoqueiro.
Ora, se até meus pais, cujas opiniões pesam e muito sobre minhas escolhas, se limitam apenas à sugestões, o que mais eu poderia dizer àqueles que sequer sabem soletrar meu sobrenome, além de que eu "tô cagando e limpando com saia" pras suas opiniões?! Sim, porque eu tenho tanta coisa pra fazer que não dá tempo nem pra saber se falam sobre mim, quanto mais pra saber e “pentelhar” a vida dos outros. Logo, eles deveriam fazer o mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário