sábado, 13 de outubro de 2012

da minha vida cuido eu

Tema: sua vida, só sua ou de todo mundo.





Das duas uma: ou eu sou muito desinteressante, ou o meu jeito distraído tenha me poupado de saber que já houve mais rumores sobre mim além dos meus muros, porque apenas por três vezes eu soube que algo a meu respeito “caíra na boca do povo”.

Da primeira vez, foi no ensino fundamental quando uma garota (que por sinal era uma das mais bonitas do colégio, logo, não fazia o menor sentido meu nome virar tópico em seus assuntos, mas vai lá entender...!) me injuriou me fazendo chorar, eu era uma bocosona mesmo, mas disto me orgulho: ignorei, não era verdade, e eu não precisava provar nada pra ninguém.

Da segunda vez, já no ensino médio, umas garotas cismaram comigo por causa de um “bofão” da turma delas que parecia interessado em mim e começaram a me “bulinar”. Então, pra me poupar daquelas bobajadas juvenis, evitei até o mínimo contato com o “bofe demarcado”, qualquer “esbarrão” com elas e todo lugar onde eu sabia que veria os insultos ao meu nome. E quer saber? Não me senti perdendo nada, pois além de não ir com a cara delas, eu não gostava do cara, e tinha mais o que fazer da minha vida.

Da última vez, diferente das outras duas, o assunto era até fato, mas como eu tinha certeza de que não era íntima de nenhum dos comentadores, nem tinha dado liberdade para que algo tão pessoal fosse tratado numa churrascada de amigos, eu procurei a fonte do comentário, mostrei meu desagrado e ainda o fiz parecer um fofoqueiro.

Ora, se até meus pais, cujas opiniões pesam e muito sobre minhas escolhas, se limitam apenas à sugestões, o que mais eu poderia dizer àqueles que sequer sabem soletrar meu sobrenome, além de que eu "tô cagando e limpando com saia" pras suas opiniões?! Sim, porque eu tenho tanta coisa pra fazer que não dá tempo nem pra saber se falam sobre mim, quanto mais pra saber e “pentelhar” a vida dos outros. Logo, eles deveriam fazer o mesmo.

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