domingo, 6 de junho de 2010

Palavras, pra que te quero!

Fonte: Aqui

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” João 1:1

E se há status maior que esse, quero saber.

A verdade é que, seja como for que interpretem, a analogia é no mínimo interessante. A palavra sempre teve a sua majestade. E o entendimento da língua (e a palavra por consequência) como signo, ou seja, como significante portador de significado, só ampliou seu campo de atuação.

No domínio da 6ª Arte a palavra é explorada em todos os seus sentidos e dessentidos. É desconstruída para construir. A Literatura (assim como todo texto em seu significado amplo) nos traz o que há de mais belo na palavra, a capacidade de criar sentidos e identidades, de conhecer o que seria impossível sem ela.

Como conhecer, sem ela, a história de Odisseu? De Dorian Gray? De G.H? De Phileas Fogg? De Capitu? De Cinderela? De Jean Valjean? De Augusto Matraga? De Policarpo Quaresma? E sim, para os que torcem o nariz, de Hercule Poirot?

A Literatura escrita chega aonde muito possivelmente a literatura oral não chegaria. Os livros têm um papel fundamental na transmissão e preservação das culturas.

A Literatura mostra o que há de mais humano, inclusive as desumanidades. É imprescindível porque conta a história do que fomos, somos e podemos nos tornar. A literatura é a manifestação da palavra como Arte.

Um comentário:

Ana B. disse...

ou ié
o que seria de mim sem Dorian Gray? Sem Lord Wotton...
Sem Lord Goring, sem Madame Bovary, sem tantos outros...

enfim... é o tipo de arte que mais aprecio