Fonte: Aqui
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” João 1:1
E se há status maior que esse, quero saber.
A verdade é que, seja como for que interpretem, a analogia é no mínimo interessante. A palavra sempre teve a sua majestade. E o entendimento da língua (e a palavra por consequência) como signo, ou seja, como significante portador de significado, só ampliou seu campo de atuação.
No domínio da 6ª Arte a palavra é explorada em todos os seus sentidos e dessentidos. É desconstruída para construir. A Literatura (assim como todo texto em seu significado amplo) nos traz o que há de mais belo na palavra, a capacidade de criar sentidos e identidades, de conhecer o que seria impossível sem ela.
Como conhecer, sem ela, a história de Odisseu? De Dorian Gray? De G.H? De Phileas Fogg? De Capitu? De Cinderela? De Jean Valjean? De Augusto Matraga? De Policarpo Quaresma? E sim, para os que torcem o nariz, de Hercule Poirot?
A Literatura escrita chega aonde muito possivelmente a literatura oral não chegaria. Os livros têm um papel fundamental na transmissão e preservação das culturas.
A Literatura mostra o que há de mais humano, inclusive as desumanidades. É imprescindível porque conta a história do que fomos, somos e podemos nos tornar. A literatura é a manifestação da palavra como Arte.
Um comentário:
ou ié
o que seria de mim sem Dorian Gray? Sem Lord Wotton...
Sem Lord Goring, sem Madame Bovary, sem tantos outros...
enfim... é o tipo de arte que mais aprecio
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