Eu sou daquelas que acreditam que os limites existem especialmente para serem ultrapassados, vencidos, quebrados. Se há uma porta fechada na minha frente, bem na minha frente, por que não abrir e ver no que dá? Portas fechadas, pedras no caminho, ruas interditadas. Sempre haverão vários limites a espera de serem deixados pra trás.
Se são limitações de ordem social, baseada em premissas preconceituosas, racistas, machistas/feministas entre outros, o impulso para que sejam abandonadas é multiplicado por 2, porque junto com você com certeza existe outra pessoa que tem a intenção de vencê-las. E ultimamente existem mais limitações sendo esquecidas que criadas, o que favorece a luta daqueles que estão prontos para o questionamento. Numa sociedade onde não há dúvidas de que tudo é criado, a liberdade ganha força o pensamento cria asas.
A dificuldade maior, a meu ver, está então numa outra instância, mais complexa e não menos volúvel: o interior de cada um. Aquilo que você precisa vencer dentro de você mesmo é o maior obstáculo que vai encontrar por ai. Libertar-se de si mesmo é o grande desafio. Acreditar que pode abrir a porta e querer abrí-la aceitando as conseqências que isso pode gerar é o mais perturbador. Porque sabemos lidar com limites impostos pela sociedade, desde que esses limites estejam apenas nela, mas não dentro de nós.
2 comentários:
otimo post.
Isso mesmo.....viva a ousadia de fugir do padrão e de ser óbvia.
Parabéns.
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