terça-feira, 26 de julho de 2011

Perdi?!

Tema: Perdas

Talvez minha amizade com os mais velhos, que geralmente são bem mais sábios, tenha me ensinado que nada nessa vida me pertence, o que não me torna uma sábia como eles, porque eu tendo a acreditar que algo bom pode ser meu para sempre_ uma contradição, é verdade!

Contudo, posso dizer que coisas, aqueles objetinhos inanimados, não tomam minha afeição além da função prática que elas têm de fato, por isso, consigo substituí-las, ou viver sem numa boa;

Já as pessoas, essas realmente têm para mim um grau de importância maior, embora eu saiba que isso pode mudar de uma hora para outra, pois quem tem poder sobre os passos, pensamentos, sentimentos, ou vontades alheias?! Daí, entendo quando elas se vão, e ainda que as perceba caríssimas, isso é apenas registro de que são únicas, não de que são insubstituíveis. Então, eu sei que também consigo viver sem;

Mas, aquelas coisas de dentro, que fazem de nós quem somos, delas deveríamos ter o domínio absoluto, entretanto, muitas vezes, sei lá o que acontece, nós as perdemos, e se perceber sem sonho, esperança, fé, isso sim deixa vazio!

4 comentários:

Daiany Maia disse...

Sei lá, acho que se uma coisa é única, ela é insubstituível. Acho que outras pessoas entram na nossa vida e preenchem nosso tempo, não o lugar que foi deixado pela outra...não sei :P

beijo!

Elaine Gaissler disse...

É, talvez só tomem mesmo o lugar, sei lá..., mas como num jogo de futebol, essa "substituição" ou tomada de lugar, muda totalmente o ritmo do jogo e, às vezes, é bem do jeito que precisamos...

bjs, Dai.

Daiany Maia disse...

Anham, eu vem escrevi tomando esse ponto de vista, de substituição no jogo, nunca é a mesma coisa, afinal a intenção é essa ao substituir, mas também nunca se tem o mesmo jogador, jogadas...rs

acho que a gente entendeu...rs

Unknown disse...

Foi o texto seu que mais gostei aqui até hoje!

Também fiquei na dúvida sobre essa questão de ser único e ao mesmo tempo substituível... é bem complicado.
E concordo plenamento com o último parágrafo. Acho que a maior perda está relacionada mesmo ao nossos sonhos e esperanças.
Muito pisciana eu, né?

Beijo, sapinha!