Confesso: sou chegada numa discussãozinha. Não, não sou de fazer barraco, não é a esse tipo de discussão a que me refiro. Estou falando é de discutir um assunto, de conversar sobre um livro, uma ideia, um filme, uma crença. Eu sou do tipo que acha que política, religião e futebol são pra discutir sim. Opa, por que não?
Então eu me frustro. Me frustro, me frustro e me frustro. As pessoas não querem mais conversar sobre pontos divergentes. Acham que só há diálogo na base do amém. Eu, hein? Não somos ovelhas nem nada pra ficarmos aí num eterno bahhh.
Diálogo pode ser até um eco, mas ele bate e volta, certo? E nunca é a mesma voz, não é. A gente cresce discutindo, tentando entender o outro. Exercitando a paciência para não esganar o outro, inclusive. Que isso, minha gente?! Nos tornamos pessoas melhores quando tentamos compreender o que gosta de axé quando a gente gosta mesmo é de blues. Sim, transcendemos mais do que se fizéssemos 30 horas de meditação. Por isso, vamos discutir, vamos expor o que pensamos e deixar o outro fazer o mesmo.
Mas assim, se você não concordou com nada o que eu disse, fique na sua que na prática a teoria é outra.
ha! :P
obs.: brincadeira, se você não concordou, comente sim, a gente se estapeia mas se ama ;)
2 comentários:
hehehe grand finale!
mas aí, tem que ter prática pra se firmar um bom diálogo.
Concordo com o amigo aí... pra se firmar um bom diálogo, é preciso prática... E para se praticar é preciso discutir... As pessoas fogem do debate, porque não têm paciência para ouvir, ou têm preguiça de pensar... e assim, vamos todos nos alienando... Adorei o texto, Dai!
Postar um comentário