sexta-feira, 4 de maio de 2012

Carne, osso e vício

Tema da semana: "Um vício só pra mim não basta"


Alguns mudam, outros permanecem vida afora e dizem que quanto mais velhos ficamos, mais cheios de vícios e manias. Talvez um dos grandes desafios da convivência com o outro seja exatamente a coexistência pacífica [!?] entre os nossos vícios e os dos outros.

Vício é uma coisa que, por definição, não é boa, então, como é que uma parte ruim não muito legal de mim vai interagir com uma parte ruim não muito legal do outro?


Estava lendo sobre vícios na semana passada e esbarrei com uma frase curiosa:


“A virtude é quando se tem a dor seguida do prazer; o vício, é quando se tem o prazer seguido da dor” (Margaret Mead).

Segundo ela, quando somos virtuosos, recebemos uma espécie de "recompensa" por sermos "bons"; já se somos "adeptos" do vício pagaremos um preço por sermos "maus" - o que eu acho que é uma visão por demais simplista e moralista da vida.

Acho que todo mundo tem os seus vícios - de chocolate à crack - e acho que eles podem dizer muito mais sobre nós do que pensamos.


 

Um comentário:

Daiany Maia disse...

Com certeza dizem, dizem alguma coisa, mas não tudo. E essa é uma diferença que não se pode esquecer.

Eu acho que vício é, muitas vezes, mais uma questão de "etiqueta" que qualquer outra coisa.

Vício é a sua atitude que eu não faço, sabe assim?

beijo