sábado, 26 de maio de 2012

A pupila acessa do seu olho disse love


"Livre, quando vem e leva

Lava a alma, leve e vai tranquila

E a pupila acessa do seu olho disse love"

Lenine

Nosso olhar sempre enxerga mais longe. Transparece o que a gente vê e às vezes nem quer assumir. Porque tem horas que a gente gosta mesmo é de carregar pedra, essa capacidade inata que a gente tem de tornar as coisas complicadas, eu torno.



O amor é simples, complicado são os relacionamentos, que são feitos de muitas outras coisas além do amor, muitas vezes até, feitos de outras coisas sem amor. O amor "cai o medo, cai o rumo" cai a cara também, por que não? A gente enfia os pés pelas mãos e sai plantando bananeira sem querer.

Eu nunca achei o amor essa coisa homogênea, inteligentes eram os gregos que separam em ágape, eros e filos, mais fácil de lidar, daí você falava pra quem te "erovava" que você só "filia" ela e ficava tudo mais fácil. Como falar pra alguém que você não ama ela do jeito que ela te ama se você só supõe o que é esse amor dela? Se a gente só supõe o nosso amor? Se o que a gente adivinha da palavra é só o seu significante porque tudo o que entendemos como significado é apenas ilusão?

As pupilas do meus olhos dizem love, meu love é diferente do seu love. E daí a gente faz o que? Fecha os olhos?

*Hoje é dia da Maria Rita postar, mas rolou imprevisto e eu postei no lugar dela



Um comentário:

renatocinema disse...

Bela reflexão....

o amor não é simples, nada é simples.
Nós levamos pedra, por gostarmos de desafios, ousadias e maluquices. kkk
Viva abrir os olhos