Alguns mudam, outros permanecem vida afora e dizem que quanto mais velhos ficamos, mais cheios de vícios e manias. Talvez um dos grandes desafios da convivência com o outro seja exatamente a coexistência pacífica [!?] entre os nossos vícios e os dos outros.
Vício é uma coisa que, por definição, não é boa, então, como é que uma parte ruim não muito legal de mim vai interagir com uma parte ruim não muito legal do outro?
Estava lendo sobre vícios na semana passada e esbarrei com uma frase curiosa:
“A virtude é quando se tem a dor seguida do prazer; o vício, é quando se tem o prazer seguido da dor” (Margaret Mead).
Segundo ela, quando somos virtuosos, recebemos uma espécie de "recompensa" por sermos "bons"; já se somos "adeptos" do vício pagaremos um preço por sermos "maus" - o que eu acho que é uma visão por demais simplista e moralista da vida.
Acho que todo mundo tem os seus vícios - de chocolate à crack - e acho que eles podem dizer muito mais sobre nós do que pensamos.
Um comentário:
Com certeza dizem, dizem alguma coisa, mas não tudo. E essa é uma diferença que não se pode esquecer.
Eu acho que vício é, muitas vezes, mais uma questão de "etiqueta" que qualquer outra coisa.
Vício é a sua atitude que eu não faço, sabe assim?
beijo
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