quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Lixo extraordinário

O documentário “Lixo Extraodinário” vai concorrer ao Oscar na categoria de documentários. O filme conta “a saga” do artista plástico e os catadores de recicláveis (preferem ser assim chamados) no maior aterro sanitário do mundo  - em Gramacho em Duque de Caxia

O artista Vik Muniz utiliza sucatas para fazer - nem sei como bem denominar - esculturas e depois fotografá-las.  Foi a maneira que ele achou para influenciar positivamente uma realidade.

E como é difícil ter esse tipo de atitude, não é? Às vezes a gente tem um dom, uma qualidade, algo com o que contribuir, mas preferimos ficar amaldiçoando até a décima geração de todo e qualquer político pela péssima situação do Brasil.

Ou de maneira mais próxima, amaldiçoar aquela colega de trabalho que foi promovida, o vizinho que joga lixo em terreno vazio,  o motorista que te fechou, o passarinho que pousou. O que quero dizer é que existem problemas que nem são tão problemáticos assim, mas a gente opta por fazer uma tempestade.

Procurar ser um agente de intervenção não é fácil, e muitas vezes ninguém ira te reconhecer. Você não ouvirá aplausos. Talvez você, assim como o filme, possa não ganhar o Oscar. Mas a alegria de mostrar a uma única pessoa que seja que é possível mudar o imprestável em arte, não tem estatueta que compense.


6 comentários:

disse...

Os ranzinzas tem seu público fiel.
Já discorri sobre a simplicidade de coração né? :D

:*

Jefferson disse...

Olá, primeira visita aqui.

O problema é que as pessoas acreditam que não são capazes sozinhas e por isso se abstém de agir ou procurar melhorar as coisas ao seu redor. Se todos começássemos a tentar mudar pequenas coisas, resolver os pequenos problemas que os cercam, o mundo seria bem melhor.

Abraços.

Elaine Gaissler disse...

Oi Dai, infelizmente me parece que "de lixo" poucos querem saber, daí o mundo vai sobrevivendo "entulhado" (de gente ignorante por opção e dos lixos "criados" por elas).

Unknown disse...

Muito boa a iniciativa do artista! E serve mesmo de exemplo para todos nós! Acho que se começamos o dia reclamando menos, já é alguma coisa. Outro dia no elevador uma moça estava falando sobrte isso: as pessoas deveriam reclamar menos, chorar menos. E é verdade, né? Do que adianta ficar reclamando de tudo, colocando tanta negatividade em coisas tão pequenas e não fazer nada pra mudar?

Agora, se pudermos ter uma atitude bacana pra mudar algo que nos encomoda, seria perfeito. Eu ando meio preguiçosa, mas aos poucos a gente vai tentando fazer umas trocas e deixar a vida mais bonita!

Beijos!!!

Ana B. disse...

Éééé, tudo isso q vc escreveu faz mto sentido... mas posso ser a menina ranzinza? kkk

Na verdade, influenciar positivamente é mto mais complicado do que o complicado q já parece ser. Pelo menos em algumas áreas...

Não é só a questão de não haver "repercursão", mas de mts vezes gerar uma repercursão negativa.

Conheço pessoas que enfrentaram dissabores legais por se darem ao trabalho de construir creches em comunidades carentes, ou mesmo dar aulas de artes, por exemplo.

Isso pq a burocracia pra fazer algo benéfico mts vezes é terrível...

Não é uma regra, mas a verdade é que a pessoa que quer fazer algo pela sociedade, precisa de mto mais do que disposição para o ato em si, precisa tb pensar em uma grande lista de pormenores que circundam a situação...

Algo assim...

Mas isso não diminui o mérito de quem faz acontecer, mto pelo contrário, só aumenta!

=)

Daniel Savio disse...

Podemos fazer muito com o nosso lixo, principalmente, diminuir o nosso consumo e usar itens mais sustentaveis...

Fique com Deus, menina Dai.
Um abraço.