"Prefiro um ateu que ama ao próximo a um devoto que o oprime." Frei Betto
“Atire a primeira pedra” quem discorda, mas percebo a religiosidade como herança do meio...
Veja que a maioria das pessoas “conquista” sua “crença” assim como “conquista” seu nome ao nascer. Claro que existe sempre a possibilidade da mudança, porém nem sempre é fácil (para ambas as situações).
Deve ser por isso que há tantos professando “fé” e se contradizendo em “obras”. No caso cristão, por exemplo, o “Homem de Nazaré” era um Deus e vendo seu semelhante como “igual” sugeriu o mesmo AMOR que sentiu por todos.
Contudo, tal desafio não deveria ser levado tão a sério se pouco importa quem fez o pedido e se isso faz tão pouco sentido na vida real. Não deveria ser tão importante se dizer amigo ou seguidor de alguém pelo simples fato de terem vos legado tal “título”, pois se é apenas um “título” será só mais uma lembrança “pendurada na parede”.
O próprio Salvador do mundo (para os que crêem nisso), com todo amor, descreveu os que fariam parte da sua “turma”:
“Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.”
“(...) Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros.” (João 14: 14,17)
Por isso, A MENOS que haja, como em toda relação amigável, real intenção e esforço para conquistar o mérito do relacionamento, DEVER-SE-IA então ASSUMIR “a placa” que está de fato “pendurada na parede”:
“Aos amigos tudo! Aos inimigos, a lei.”
E só para lembrar, esta máxima, apesar de eloquente e frequente, não é da autoria de Cristo.
3 comentários:
A religião é justamente um lugar que não poderia haver a distância entre teoria e prática, mas isso não é o que vemos.
beijo
Passando pra te dar uma otima semana.
bjus
Concordo com a Dai! Não deveria mesmo, mas, pelo menos no catolicismo eu vejo muitas diferenças entre o que as pessoas celebram numa missa e o que fazem logo que saem da igreja. Por isso eu não me encaixo. Infelizmente!
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