segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Com muito orgulho, com muito amor


Tema: Coisas boas do Brasil

Eu poderia falar muitas coisas sobre o potencial econômico, ambiental e político do Brasil, citar alguns dados, mas resolvi falar das coisas simples que vejo no dia-a-dia morando fora do meu país querido.

Quando vou ao banco aqui na Espanha, normalmente existe um caixa eletrônico e um ou dois atendentes no máximo! Pelo caixa eletrônico só posso sacar dinheiro ou ver meu extrato, não há as opções de transferência, recarga de celular, depósito e pagamento de contas, por exemplo, que temos no Brasil. 
Nos restaurantes, bares, supermercados e até mesmo nos lugares turísticos, é muito raro ser recebida com um sorriso. Pelo contrário, parece que qualquer cliente que aparece está atrapalhando o comerciante, fazendo-o trabalhar, e assim te tratam com a maior estupidez que pode imaginar.  Em uma Espanha em plena crise, todo o comércio fecha durante a tarde para a “siesta”, famosa dormidinha depois do almoço, que aqui dura 4 horas!

Não há aqui ou em qualquer outro país que já fui aquele sorriso brasileiro, o esforço para tratar bem seu cliente, a “mímica” para ajudar os estrangeiros, o esforço para manter seu trabalho, seja ele qual for.
Também não há nos países da Europa toda a higiene que temos no Brasil. Aqui a pessoa que prepara a sua comida é a mesma que recebe o seu dinheiro, sem luvas ou qualquer tipo de cuidado, como lavar as mãos. Assuar o nariz e depois continuar fazendo a sua comida é normal. Não é como na maior parte dos lugares no Brasil em que se usa toucas e luvas em restaurantes. Na glamorosa Paris, por exemplo, cruzamos com um rato no meio do Mc Donald’s. E para as pessoas que estavam lá, parecia normal aparecer o animal em um estabelecimento como aquele.

Serviço odontológico é muito caro por aqui, raras são as pessoas que têm os dentes certos ou até mesmo uma simples higiene bucal.

E para fugir um pouco dos costumes das pessoas, posso falar da música brasileira. A variedade de estilos que temos é demais, nossos ritmos são contagiantes. Não há um estrangeiro que não me fale de Tom Jobim. Nós temos o samba, a bossa nova, a MPB, estilos únicos.

Sei que o Brasil ainda tem muito para melhorar, e que esses outros países que citei têm muito a nos ensinar. O povo brasileiro tem que evoluir. Mas a energia que tem o Brasil, eu nunca senti em nenhum outro lugar do mundo. Sou suspeita para falar, por ser brasileira, mas a verdade é que todos os estrangeiros que conheço são apaixonados pela alegria brasileira, pena que às vezes nos esquecemos de valorizá-la. 

5 comentários:

Zeca Daidone disse...

Amei esse post, Nana!

:)

Volta logo.

<3

renatocinema disse...

Tenso ao ler isso e saber que em poucos dias vou a Portugal. kkk

Mari disse...

Ainda não fui a Portugal, mas dizem que lá o povo é bem parecido com o brasileiro...e a comida também! :D

Mari disse...

Por falar em comida, nada melhor do que a comida brasileira...a carne, o açai, acerola, maracujá, o feijão e tudo mais! Acho que é o que mais sinto falta.

Karina Karina disse...

depois que li RATO NO MEIO DO MACDONALDIS nao consegui ler mais nada! O_O