domingo, 12 de dezembro de 2010

E aí é natal, perceberam?

Eu já estava desconfiando, devido às luzes, devido ao vermelho e verde, e também a um velhinho barbudo que eu via aqui e ali... Mas eu ainda não estava convencida.


Só ontem fui ter certeza, vi no sorriso de uma criança... Na verdade, nos sorrisos de doze crianças. Vi que era natal.

E eu sei que transformaram uma data cristã em uma data comercial, e eu sei que essa coisa de natal não é uma coisa politicamente correta às vezes... Mas adorei ver o natal no rosto de doze crianças.

Basta um embrulho, com um brinquedo dentro. Brinquedo este, que pode ser muito simples. E faz-se um natal.

Eu tenho agonia de adultos que ficam ambiciosos e ansiosos por presentes no natal. Eu tenho agonia de crianças que só aceitam isso ou aquilo de presente de natal. E, a melhor parte, eu tenho satisfação de participar do natal de crianças espertas como essas doze.

Natal que se faz com muito menos do que se mostra na tv. Natal que se faz em uma reunião de gente de coração aberto. Natal em que os adultos têm a oportunidade de aprender muita coisa com as crianças.

Olha que eu não sou a maior fã de crianças, mas não sou mulher de recusar uma boa aula de graça. E elas ensinam que é preciso pouco pra ser feliz, que não é preciso fazer muita cerimônia pra fazer amigos e que é uma delícia aproveitar o momento. E eu vou tentando aprender...

2 comentários:

Alline disse...

É, Ana, também vim aqui aprender um pouco com a tua experiência de Natal. Vou tentar ser melhor, fazer melhor.

Um beijo!

Daniel Savio disse...

Realmente, nós ficamos ambiciosos quando crescemos, mas não quer dizer que não podemos retornar ao espirito de natal de antigamente, de pensar no proximo =P

Fiquem com Deus, menina Ana B.
Um abraço.